Hoje, na noite de Halloween partilho convosco uma história sobre uma personagem que todos conhecem, mas que poucos conhecem (penso eu) a sua origem.
Jack O'Lantern é uma história tradicional irlandesa e que foi levada pelos emigrantes deste país para os Estados Unidos, constituindo uma figura central nas comemorações deste dia.
“A LENDA DE JACK DA LANTERNA”
Há muito tempo atrás, vivia na Irlanda, um homem de nome Jack que era muito grosseiro para todas as pessoas. Jack não respeitava ninguém: maltratava a esposa, os filhos, os amigos... Aliás, ele não tinha mais amigos, justamente por causa dessa forma grosseira com que os tratava. Jack fazia tantas coisas erradas, era tão sem escrúpulos que foi apelidado de "Jack Miserável".
Um dia o Diabo estava a ver a Terra através do fogo mágico do inferno e viu Jack. Ele viu um Jack maldoso, do qual gostou muito. Daí em diante, todos os dias, o Diabo tirava um tempo para se divertir com as maldades que Jack fazia. Decidiu que, quando Jack morresse, iria morar com ele no inferno, mas Jack estava ainda longe da sua hora da morte e como o diabo tinha muita pressa em ter a sua companhia, decidiu ir até à Terra e trazê-lo para o inferno de uma vez por todas.
Quando o Diabo chegou, Jack estava numa taberna sentado à mesa com o seu modo grosseiro de sempre exigindo da taberneira uma garrafa de vinho.
O Diabo sentou-se à sua mesa e antes que Jack reclamasse alguma coisa, disse numa voz tenebrosa:
̶ Jack... Chegou a sua hora... Vim para levar a sua alma... Ela pertence-me. Como a morte ainda está longe, eu vim reivindicá-la pessoalmente, pois não quero extravios... Você, Jack é um de meus súditos mais perfeito no que diz respeito à maldade. Não vou permitir que se torne uma alma boa... Você diverte-me muito... Quero-o na minha casa, e já...
Jack assustou-se, mas como sempre foi um bom burlador, não se intimidou. Disse ao diabo:
̶ Mas o senhor chegou muito cedo. Eu ainda não bebi nem um gole do vinho que acabei de pedir... Não, eu não estou pronto ainda. Se quiser levar-me, vai ter de esperar que eu beba o melhor vinho da minha vida! E para não ficar aí sem fazer nada, eu o convido a saboreá-lo comigo. Afinal, com o calor que faz na sua casa, duvido que já tenha alguma vez tenha bebido algo tão bom.
O diabo animou-se e aceitou o convite. O vinho era tão bom que uma única garrafa não foi suficiente para os dois. Tomaram várias garrafas até que o diabo reclamou que estava na hora de irem andando.
̶ Vamos embora, meu seguidor! A sua hora chegou... Pague a conta e vamos...
Jack, que era muito finório, enfiou a mão no bolso para tirar o dinheiro. O Diabo não lê o pensamento dos homens e por isso não podia ler o que Jack estava a tramar. Assim, Jack fez de conta que apanhou um susto:
̶ Eh! onde está o meu dinheiro? Parece que algum ladrão roubou-o sem que eu percebesse... E agora? Como vou pagar essa conta?
̶ Nem mais... Irás pagar como sempre fizestes, passando a perna na taberneira. – Disse calmamente o diabo que de maldade entendia muito bem, mas Jack retrucou dando um pulo:
̶ Isso é que não! Se tem uma coisa que nunca deixei de fazer foi de pagar a conta do vinho que bebo. Está a pensar que vou deixar essa gentalha pensar que vou embora? Não, de jeito nenhum! Não saio daqui sem pagar minha conta! E começou a berrar.
O Diabo, temendo chamar atenção sobre si, começou a ficar nervoso. Perguntou a Jack:
̶ O que é que você propõe que se faça para resolver o problema?
Esta frase era tudo o que Jack queria escutar. Rapidamente apresentou a proposta:
̶ Você disse que é o Diabo, certo?
̶ Sim, eu sou o Diabo.
̶ Pois então... Você não é o todo poderoso que se pode transformar em qualquer coisa?
̶ Mas é claro que sim, – disse o Diabo todo orgulhoso. – E o que isto tem a ver com sua história de pagar a conta?
̶ Você transforma-se em dinheiro. Eu pago a conta e depois transforma-se novamente e encontra-se comigo lá fora.
O diabo pensou que Jack estava a querer fugir da taberna. Deu um sorrisinho maroto e disse para si mesmo:
“Esse esperto está a pensar que pode fugir de mim. Vou fazer o que ele quer e quando ele menos esperar, eu me materializo ao lado dele, eh eh.”
E ZUUUPPT XÁ! Bem rápido, num milésimo de segundo o diabo transformou-se numa moeda de ouro sobre a mesa.
Mais que rápido que nunca, Jack apanhou a moeda. Contudo, ao invés de pagar a conta, ele guardou-a numa sacola para moedas que tinha um crucifixo gravado no couro. O Diabo ficou preso. Não podia sair do porta-moedas de Jack. Apanhado numa ratoeira, começou a implorar que o tirasse dali. Jack, esperto, propôs:
̶ Eu tiro-o daí sim, mas só se você me prometer uma coisa...
̶ Diga logo o que quer. – Retorquiu o diabo.
̶ Pois muito bem, eu quero que você me deixe em paz por um ano. Depois de um ano pode vir buscar-me. Eu ainda quero ficar por aqui um pouco mais.
Nesse momento Jack pensou que, se dentro de um ano ele se tornasse um homem bom, o diabo não iria querer levá-lo. O Diabo, porém, tinha uma norma que não deixava de seguir: quem fizesse um pacto com ele tinha que cumprir. Muito esperto, o diabo perguntou a Jack:
̶ Quer dizer que se eu o deixar em paz por um ano, quando eu voltar para o levar, você promete que vai comigo sem reclamar?
̶ Prometo. – Disse Jack.
O Diabo tornou a perguntar:
̶ Quer dizer que você está a fazer um pacto comigo de que se eu o deixar em paz por um ano você vai comigo quando eu o vier buscar?
̶ Sim. é isso mesmo que eu estou a dizer.
O Diabo deu um risinho de canto de boca e respondeu a Jack:
̶ Pois então, pacto feito!
Jack respirou aliviado. Tirou a moeda da carteira e colocou-a de volta ao tampo da mesa. O diabo voltou à sua forma e falou:
̶ Pacto feito, Jack! Daqui a um ano, no dia 31 de outubro, eu volto para o levar.
E assim falando, desapareceu numa nuvem de fumo deixando um enorme cheiro de enxofre no ar.
Jack respirou aliviado. Ele não sabia que um pacto feito com o diabo não podia ser desfeito. Mesmo assim, tomou a decisão de ser uma pessoa melhor. Pagou a conta e saiu da taberna em direção a sua casa.
A partir daquele dia Jack resolveu mudar seu modo de agir e começar a tratar bem a esposa e os filhos, passou a ir à igreja e até mesmo a fazer caridade.
No entanto, ao fim de algum tempo, não estava satisfeito com sua nova vida. Afinal, ele gostava mesmo era de ser malvado, por isso a mudança não durou muito tempo! Um belo dia esqueceu-se do pacto que tinha feito com o diabo e voltou a ser uma pessoa ruim.
Chegou novamente o dia 31 de outubro.
Jack estava de regresso a casa, depois de uma noite de farra, quando o Diabo apareceu. Apanhou um susto, mas esperto, fez de conta que não se assustou.
̶ Bem vindo, Diabo, como demorou!
O Diabo espantou-se com a atitude de Jack:
̶ Não me diga que estava ansioso que eu chegasse... – Disse desconfiado.
Jack apressou-se a explicar:
̶ Pois é, estava sim... É que a semana passada, quando vi essa macieira carregada, fiquei a pensar em como deve ser bom assar maçãs lá no braseiro da sua casa...
O Diabo sorriu... Olhou a macieira e pensou que seria uma novidade no inferno... Chegou até a sentir o cheiro das maçãs assadas... Quando Jack viu o olhar sonhador dele, e a sua língua a passar sobre os lábios, lambendo-os, viu que o ele iria cair na sua conversa. Colocou o seu plano em ação:
̶ É, seria bom... Pena que não vai poder ser... – Jack falou como quem estava pensativo, meio lamentando... e suspirou dizendo rápido:
̶ Bem, estou pronto, Diabo. Pode-me levar.
O diabo espantou-se com a pressa e perguntou:
̶ E as maçãs assadas?
Jack viu que o seu plano estava a dar certo. Respondeu, olhando a copa da macieira carregada, como quem estava desanimado e resignado:
̶ Deixa para lá... Não vai dar certo mesmo...
̶ Por que não vai dar? – Perguntou o Diabo mais curioso ainda.
̶ Ora, eu não vou poder colher maçãs, pois não sei subir à macieira e você, com certeza, sendo o rei dos infernos, não vai querer subir a essa árvore para colher maçãs como um empregado qualquer. Portanto, vamos embora e que as maçãs fiquem aí.
Desta forma, Jack convenceu o Diabo a pegar umas maçãs da árvore para levar para assar no inferno. Quando o diabo subiu no primeiro galho, Jack tirou um canivete do seu bolso e desenhou uma cruz no tronco. Assim o Diabo ficou preso na árvore e não pode mais descer. Desesperado começou a implorar a Jack que o tirasse dali. Mas este retorquiu dizendo que ainda era muito cedo para morrer. O Diabo, então, promete partir por mais dez anos.
Jack não aceitou a proposta. O Diabo então perguntou-lhe:
- O que, então, você quer para me tirar daqui?
Jack sorriu, maravilhado. Ele podia pedir tudo ao Diabo naquele momento...
̶ Eu tiro você daí se você prometer fazer de mim um homem muito rico e que nunca mais virá para me aborrecer.
- Está bem, - disse o Diabo já a pensar em ir embora sem atender ao pedido de Jack, mas este lembrou-se das palavras dos pactos. O Diabo não disse "Pacto feito" disse "Está bem" e ele sabia que bem, Diabo não faz.
O Diabo perdeu a esperança de enganar Jack. Poderia até tentar outros truques, mas a cruz que tinha na árvore já o estava transformar em árvore para sempre. Se demorasse mais um pouco nunca mais ele seria o Diabo outra vez. Não lhe restou outra alternativa senão aceitar o pacto.
Jack libertou-o. Assim que se viu livre, o Diabo, deu a Jack o prometido e foi-se embora danado da vida por ter-se deixado enganar mais uma vez. Jurou, no entanto, que um dia Jack pagaria por ter gozado com ele.
O tempo foi passando e Jack ficou velho. Certo dia ele apanhou uma gripe muito forte e como continuava a ser uma pessoa muito malvada, não achou quem quisesse cuidar dele. Resultado: Jack foi piorando... Piorando... Até que um dia ele morreu.
A sua alma saiu do corpo e voou até a porta do Céu. Quando chegou lá, Deus disse-lhe que não podia ficar no céu, pois lá só podia entrar quem tivesse sido uma boa pessoa na Terra. Jack tentou até enganar Deus, mas acontece que Deus sabe tudo o que se passa no coração do homem e também na sua mente e assim, Jack não conseguiu entrar no Céu.
Sem outra alternativa, ele foi para o inferno. Mas o Diabo quando o viu, disse-lhe:
̶ Ah, não! Aqui você não entra. Você enganou-me duas vezes; não vai enganar-me pela terceira vez. Pode ir embora daqui.
Jack olhou em volta e não viu nada. Tudo era apenas uma enorme escuridão. Ficou apavorado. O inferno era quente, mas ele pelo menos já conhecia o Diabo... Se nem o Diabo o queria, o que iria fazer? Começou a chorar. Para sua surpresa, o Diabo deu-lhe uma brasa dizendo:
̶ Não sou tão ruim como você, Jack. Tome essa brasa em consideração aos divertimentos que você me proporcionou quando o acompanhei na Terra através do meu fogo mágico. Que ela possa iluminar os seus caminhos quando caminhar pelo limbo, rá, rá, rá, rá... Tome cuidado, pois se ela se apagar você ficará no escuro para sempre. – E assim dizendo, deu mais uma gargalhada infernal e fechou a porta do inferno.
Jack olhou a brasa e viu que ela começava a apagar-se. Desesperado, olhou em volta e viu um nabo oco no chão. Apanhou o nabo e colocou a brasa dentro dele para que durasse mais e saiu perambulando pela escuridão.
Andou, andou e muito tempo se passou até que um dia ele encontrou uma bruxa que estava morrendo de frio.
A bruxa carregava uma abóbora. A sua intensão era plantar as sementes pois sabia que as abóboras simbolizavam fertilidade e sabedoria, mas quando passou pelo limbo, não suportou o frio. Para sorte dela, nesse dia encontrou que se sentia muito só …
Ele sentou-se perto da bruxa, colocou as mãos dela em volta do nabo onde estava a brasa e ajudou-a a se aquecer-se com o calor que emanava dele.
A bruxa recuperou as suas forças e para agradecer a Jack pegou na sua abóbora, retirou os caroços, desenhou olhos, nariz e uma boca sorridente. Em seguida fez um corte nesses desenhos de forma a abrir buracos como se a abóbora fosse uma cara. Colocou a brasa dentro dela, recolocou a tampa por onde tinha retirado as sementes, amarrou uma corda de um lado e outro da abóbora, de forma a fazer uma alça, e entregou-a a Jack dizendo-lhe:
̶ Não o posso tirar daqui, pois você contrariou até o próprio Diabo e não chatear alguém tão poderoso quanto ele. Verifiquei que foi o próprio diabo quem lhe deu essa brasa... Por isso coloquei-a dentro desta abóbora onde esculpi esta cara. Aqui dentro a brasa não vai apagar-se nunca mais e quando chegar o dia 31 de outubro, único dia em que os mortos poderão visitar a Terra, você coloca a abóbora na cabeça e usa essas correntes com essa lanterna. A abóbora vai esconde-lo e o fogo não o vai queimar pois nesse dia, assim que você colocar a abóbora na cabeça, ele vai para dentro da lanterna que as correntes têm na ponta. Assim disfarçado, o diabo não vai saber que você saiu do Limbo. Agora não se esqueça, você só poderá fazer essa transformação e ir à Terra no dia 31 de outubro e tem de voltar antes do nascer do sol.
Depois desta conversa a bruxa montou na sua vassoura e foi embora. Jack ficou lá, caminhando na escuridão que agora estava bem mais iluminada, graças à abóbora da bruxa.
Nesse dia ele decidiu que todo dia 31 de outubro iria à Terra e quando visitasse as pessoas ele lhes perguntaria:
Olá Caminhante,
ResponderEliminarQue bela supresa, não estava nada à espera e gostei muito, fico agora a saber o que está por trás de uma cabeça de aborbora com luz ehehe :D
Bela peça este Jack, mas aqui fica uma bela lição de vida, teve o que mereceu :)
Bjs e muitas doçuras :D
É verdade, era mesmo para a surpresa, só tive pena de não conseguir partilhar mais cedo, mas ainda foi durante o dia 31 :)
EliminarFico contente que tenhas gostado..
Bjs e muitas doçuras também para ti :D
Sem duvida que gostei, há muitas lendas e mitos que vale bem a pena conhecer :D
EliminarOlá Caminhante,
ResponderEliminarbelo conto! Fez-me lembrar o facto de ainda não ter visto o filme do Jack Skellington e o filme da Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça.
Bjs e bom fim de semana (que já está no fim!) =)
A história é bastante engraçada e de facto muitas vezes nem conhecemos o que está por detrás das personagens que surgem mais por efeitos consumistas. Antes de conhecer a história nunca me passaria pela cabeça que a sua origem era irlandesa.
EliminarNão viste o filme da Lenda do Cavaleiro sem cabeça? ? Eu adorei esse filme :D
Obrigada e agora posso desejar-te uma boa semana, bjs
Olá Caminhante,
ResponderEliminarjá conhecia a história mas adorei reler :D
Beijinhos*
Olá Jojo
Eliminaré sempre bom relembrar estas histórias :)
beijinhos
Olá Caminhante
ResponderEliminarEu adoro lendas e mitos e tenho muitos livro sobre este assunto, mas não conhecia esta por isso obrigada, gostei bastante ;)
Um abraço
Eu também gosto bastante de lendas e mitos. Procuro bastante e vou tentando pesquisar sempre sobre estes temas.
EliminarVou começar a publicar mais histórias e lendas no meu blogue, os curiosos destes temas estão convidados :)
um abraço também para ti
Olha que bem, parece-me uma excelente ideia, até para diversificar, caso queiras partilha por aqui também :D
EliminarAcho essa ideia muito interessante e traria algo novo para os blogs que geralmente a malta frequente, eu já fiquei fã ;)
Eliminarobrigada amigos, será para breve :)
EliminarOlá Caminhante,
ResponderEliminarJá conhecia a história 😊
Fazia teatro e trabalhos com os miúdos acerca de Jack O'Lantern.
O estranho é que a tradição das abóboras com velas dentro veio da India e foi depois aproveitada por Vatel o cozinheiro de Luís 14 ou 15, que durante uma ventania ficou sem lanternas, então para não estragar o banquete do rei , colocou as velas dentro das abóboras ,
Bjos
Olá
EliminarPois é bem possível que o cozinheiro do Luis XIV utilizasse esta técnica. As lendas são mesmo assim, não se sabe exactamente qual o fundo de verdade que cada uma delas têm e é claro que esta é uma história tradicional em que o Jack utilizava um nabo oco. No entanto os tempos encarregaram-se de os transformar em abóboras. :D
Bjs
Olá! Eu não conhecia a história e gostei muito :)
ResponderEliminarAgora já sei de onde vem a tradição das lanternas feitas de abóboras.
bjnhos
Fico contente que tenhas gostado :) como disse anteriormente na resposta ao Marco, vou começar a partilhar no meu blogue histórias, lendas e mitos. Serás bem vinda se tiveres curiosidade :)
Eliminarbeijinhos
Tenho sim, vou acompanhar :)
EliminarOlá Caminhante e Fiacha :)
ResponderEliminarJá ouvi e li muitas versões sobre Jack. Apesar da variabilidade sobre esta lenda, continua a ser a minha preferida :D
Gostei muito deste post e acho que está bem construído ;)
Beijos,
-F
Olá Caminhante e Fiacha,
ResponderEliminarJá aprendi uma coisa nova, pois por incrível que pareça não sabia da existência desta lenda.
Beijocas
Ois Angelina,
EliminarEstou contigo fiquei a saber mais esta lenda :D
Bjs
Eu conheço a história do Jack e não é bem assim, no original. Esta foi escrita de forma mais infantil. Além disso na Irlanda não tinham abóboras, eram nabos, na história original ele anda com um nabo, passaram a usar abóboras quando chegaram à América pois não havia nabos.
ResponderEliminarMas até está uma versão engraçada ;)
Ois,
EliminarAinda bem que gostaste :D
bjs