quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Coleção Argonauta


Depois de ler Duna, do Frank Herbert, passei a olhar a FC de uma outra forma e com isso o meu interesse aumentou até que passei a dar atenção a comentários sobre este género literário

E foi dessa forma que descobri a coleção Argonauta, do qual cada vez estou a ficar mais adepto e que já me proporcionou otimas leituras, como Jack Vance, Philip Farmer, Ursula Le Guin, Roger Zelazny entre outros. 

Além da inegável qualidade dos livros, são muito acessíveis pois na feira do livro consegue-se arranjar a 1€ (os mais antigos são a 5€ nas alfarrabistas), embora os números mais antigos são difíceis de arranjar.

Posso garantir-vos que irão descobrir verdadeiras pérolas e sei que ainda li muito poucos da coleção 


São imensos os escritores que ainda tenho para descobrir, desde Ubik de Philip K. Dick, já li livros do escritor, Simak, Shaw, Doyle, A.E. Van Vogt, Frederik Pohl, Alfred Bester (Tigre ! Tigre ! :D), Robert Silverberg, Lloyd Biggle, Jr. Curt Siodmak, Keith Laumer, Kurt Vonnegut, Jr., Asimov, E.C. Tubb e claro outros livros dos escritores que já tinha referido.

Do que li, tenho que destacar mesmo a saga do Mundo do Rio, do Philip Farmer que por acaso me foi oferecida pelo amigo Ubik, complexo, cativante, com personagens muito bem desenvolvidas e de uma beleza impar. Só tenho a lamentar mesmo que a saga esteja incompleta e não tenha tido a oportunidade de ler o 2 volume (versão original) que dada a complexidade do enredo me tenha deixado um pouco à nora.

Depois no mesmo patamar, tem que figurar a saga âmbar do Roger Zelazny, apenas li:

521 - Nove Principes em Âmbar
527 - As Armas de Avalon
541 - Os Trunfos do Mal
546 - O Sinal do Unicórnio
556 - A Mão de Oberon
557 - As Cortes do Caos

Mas sei que ainda há uma continuação, se poderem não deixem de ler ;)

Destaque ainda para a tão comentada saga Terramar do Ursula Le Guin, vale bem a pena, algo mágico.

Comentem tudo sobre a coleção, o que leram o que mais gostaram, o que recomendam, ainda tenho muito para descobrir sobre estes livros verdadeiramente mágicos e de imensa qualidade, podem ter a certeza que muitos deles são muito superiores ao que ai se anda a vender, vão por mim ;)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tolkien - O Verdadeiro mestre



Bem não me custa admitir que o verdadeiro mestre de fantasia seja considerado Tolkien, George Martin que me desculpe, mas este sim foi o escritor que criou algo genial. Nem seria correto colocar Martin, Robert Jordan e mesmo Robin Hobb nos escritores favoritos e não incluir Tolkien.


Há quem o chame “o pai da fantasia” ou simplesmente um grande escritor do género. Para mim, é sobretudo um mestre na imaginação fantástica, um coleccionador de novos e soberbos mundos, onde a magia e vida comum se misturam como ventos no mesmo jardim. 

Uma fonte de inspiração inesgotável e o autor de uma grande e positiva mudança no mundo da escrita e do género fantástico.

Mundos maravilhosamente delineados, personagens de grande estimulo e história, completas na composição de honrosos povos de línguas totalmente criadas num sentido de pura beleza. 

Tolkien é simplesmente uma fantástica personagem que o mundo vulgar dos homens teve a oportunidade de conhecer.
Entre o maravilhoso mundo dos elfos ao heróico mundo dos homens, toda a vida é respeitada nas personagens que frágeis lutam bravamente em prol da sua dignidade e pela paz do mundo.

Contra aos mãos horrendos dos seres maléficos, os ensinamentos mais importantes a retirar são a coragem, a bravura, a amizade e a esperança. O leitores vivem com as personagens de uma forma entusiasta e sonhadora.

Conhecem ? :D
Fim da conversa de chat

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rui Ramos - O Contador de Histórias


Nem só de livros se contam histórias e desta vez venho falar-vos de uma forma diferente de as contar, isto é, em forma de “contador de histórias”.

Podia falar do amigo Rui ao elogiar o seu talento para o desenho, para a escrita e até partilhar convosco desenhos que me foram oferecidos pelo próprio, mas gostava de partilhar convosco outro talento que ele tem, o de contador de histórias.

“Era uma vez um rapaz do norte que decidiu partilhar as suas histórias com as pessoas de uma forma diferente, através do diálogo e, claro, de alguns brinquedos como acessório e daí começar a dar vida aos personagens que habitam os universos que ele cria do nada! ”

Tudo pode ter começado como um hobby, mas nos dias de hoje ter-se a coragem para arriscarmos a fazer desta vida (contador de histórias) o nosso ganha-pão é de louvar. 

Pela luta de se trabalhar em algo que se gosta, por partilhar conhecimento com os outros, pela coragem de se iniciar num emprego que acredito não seja financiado e, como qualquer um de nós, o Rui também vive do que ganha (é a ideia que tenho  :D) e por estar sempre disponível para colocar um sorriso na cara dos outros, merece que partilhe aqui a sua história.

Desejo que esta aventura lhe esteja a dar prazer e que consiga vencer!

BOA SORTE COMPANHEIRO

domingo, 27 de janeiro de 2013

Colleen McCullough - The Best


De origem Australiana, Colleen McCullough começou sua carreira literária com a publicação de "Tim", seguido de "Pássaros Feridos", um best-seller internacional que bateu todos os recordes.
A história de Roma Antiga é retratada de uma forma excepcional ao longo dos sete volumes que compõem a obra "O Primeiro Homem de Roma".
Colleen McCullough é hoje uma das 100 pessoas designadas como Tesouros Nacionais Vivos da Austrália.
Atualmente vive com o marido na Ilha de Norfolk, no Pacífico Sul. (digo eu :D)

Saga 1º Homem de Roma
A história da Roma Antiga é o tema romanceado que ao longo de, agora sete volumes, nos é apresentado por Colleen McCullough. Fruto de um excepcional trabalho de pesquisa, todo o ambiente histórico, quer se trate da forma de organização política, econômica ou social, ou de simples estratégias de poder, é retratado com o rigor e o talento que caracteriza uma grande autora.

Sinopse do 1º volume Amor e Poder
É dia de Ano Novo de 110 a.C. e assiste-se à tomada de posse dos novos cônsules, ineptos representantes da aristocracia. Mas no meio da multidão encontram-se dois homens cuja coragem e poder de visão irão mudar por completo a República Romana, que se debate com problemas como a expansão territorial e o ressentimento crescente dos não-cidadãos. 
Um destes homens é Mário, impossibilitado pelas suas origens humildes de tornar-se o Primeiro Homem de Roma, aquele que, pela sua excelência, se eleva acima dos seus semelhantes. O outro é Sila, um belo e depravado membro da aristocracia, a quem a penúria impede de subir a Via da Honra, direito que lhe pertence devido às suas origens. Juntos pela guerra em terras distantes, combatem os seus inimigos romanos e os inimigos de Roma, pois ser o Primeiro Homem de Roma implica a mestria tanto política como militar.

Esta série é um must do romance histórico. E para quem se interesse pelo império romano, então nem há palavras para o descrever.
Ficamos a perceber claramente como Roma passou de uma mera cidade à lider incontestada da peninsula Itálica e como se transformou de uma republica num império. 
Percebemos a ascensão de César. O porquê de ser idolatrado pelos capite sensi (os pobres lá do sítio) e o porquê de ser odiado/desprezado pela nobreza.
A saga segue mais ou menos três/quatro gerações de romanos, desde o seu nascimento à sua morte, no período de transformação de uma mera cidade até um império.

Podem ser livros enormes mas quanto a mim foi o melhor trabalho de Romance Histórico que li até hoje, palavras para que, leiam é só o que vos digo ;)

E tem excelentes romances, tive oportunidade de ler Pássaros Feridos e Tim e ambos são excelentes.

Só mesmo lendo os seus livros se percebe a grandeza da qualidade do seu trabalho, faço-lhe uma verdadeira *venia*

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coleção BANG - TOP 5






Desta vez venho falar de uma coleção que deve ser conhecida da grande maioria de todos vós e deixo-vos o meu top 5 de livros favoritos, falo da Coleção BANG da Saída de Emergência.

Sei que há outros livros que mereciam estar nesta lista, como o caso dos livros dos escritores Raimond Feist, Anne Bihop, Jacqueline Carey, Dick, entre outros obviamente mas escolhi aqueles que considero os melhores. 

Não vou justificar muito sobre cada livro, até porque gostava de saber se concordam com as escolhas, qual trocariam e por ai fora, logo estejam á vontade para comentar e claro porque não discordar :D 

Quanto aos livros do George Martin e da Robin Hobb, é mesmo pelas sagas em si que no caso do Martin é mesmo o seu melhor livro.

Para mim o melhor livro da coleção é mesmo o Duna, embora faça parte também de uma saga, é um livro que se lê muito bem como stand-alone. Foi o livro que me fez começar a ler mais sobre FC. 

Curiosamente Os Leões de Al Rassan é o único que é stand-alone, um livro que tem muito de Romance Histórico, mas que é muito bom, não o deixem passar ao lado ;)

O Gloria dos Traidores é um dos melhores livros de fantasia que li até hoje e foi de longe onde mais KOS levei, foi uns atrás dos outros e mesmo até ao final, impressionante :D

As Mentiras de Locke Lamora, foi uma lufada de ar fresco que a coleção levou e foi um livro que me impressionou bastante pela qualidade e constantes volte faces no enredo, muito bom mesmo.

Livros de leitura obrigatória ;)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Gary Jennings - Serie Asteca



Sinopse Orgulho Asteca:

Era uma vez... a mais poderosa e fascinante civilização... Considerado pela crítica como um dos melhores romances históricos do século X

Este é considerado pela crítica mundial, como o melhor romance histórico sobre a desaparecida civilização Asteca e um dos melhores romances históricos do Séc.XX. Gary Jennings, mudou-se para o México e durante 12 anos investigou e viveu apenas para a sua criação: o Asteca, deixando-nos uma obra inesquecível. Gary era famoso por ser um dos escritores mais rigoros e com mais trabalho de pesquisa por trás dos seus romances. Em 1530, depois de quase extinguir o povo Asteca pelas mãos de Hernán Cortés, o Imperador Carlos, Rei de Espanha, pede ao bispo do México que lhe faculte informação acerca da vida e dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, decide redigir um documento, baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O seu nome é Mixtli - Nuvem Obscura. Mixtli, um dos mais robustos e memoráveis astecas, relata com detalhe toda uma vida: a sua infância, a mentalidade e os costumes do seu povo, o sexo e a religião, a sua formação e os seus amores, sempre tormentosos e trágicos. Esta é a sua empolgante e maravilhosa história, que representa o choque entre civilizações com formas inconciliáveis de ver o Mundo. A História de Mixtli é, em grande parte, a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização. Em 1530, depois de Hernán Cortés quase extinguir o povo Asteca, o Rei de Espanha, ordena ao bispo do México que lhe faculte informação acerca dos costumes do povo Asteca. O bispo, frei Juan de Zumárraga, redige um documento baseado no testemunho de um ancião. Um homem humilde e submisso que vai chocar a moralidade e os preconceitos do mundo civilizado. O nome dele é Mixtli - Nuvem Obscura. Após Orgulho Asteca, Mixtli, o mais robusto e memorável de todos os Astecas, continua o relato da sua vida em Sangue Asteca. Mixtli já não é um jovem inocente. A sua infância, as suas viagens e batalhas, a perversidade da corte e os amores perdidos fizeram de Mixtli um homem marcado pelas cicatrizes de uma vida atribulada e muitas vezes trágica. O realismo e o desfecho desta maravilhoso livro, contam uma história que o leitor jamais irá esquecer. A História de Mixtli é em grande parte a história do próprio povo Asteca: épica e de uma dignidade heróica. Este é o princípio e o fim de uma colossal civilização.

O Escritor:

Gary Jennings levou uma vida paradoxal e pitoresca. Era um homem de reconhecido intelecto e muito erudito. 

Depois de uma pausa na sua carreira para lutar na guerra da Coreia, foi galardoado com a "Bronze Star Medal" uma condecoração raramente oferecida, e uma menção honrosa pelo Presidente da Coreia do Sul, Syngamn Rhee, pelos seus esforços para ajudar os órfãos de guerra. 

Gary era famoso por levar a cabo uma intensa e rigorosa investigação, antes de escrever os seus livros. Normalmente, esse esforço incluía viagens aos locais mais inóspitos. Para escrever Asteca, explorou fervorosamente todos os cantos do México, tendo aí vivido por um período de 12 anos. 

Faleceu no ano de 1999, deixando-nos um rico legado e uma escrita única, quando a crítica o aclamava como um dos melhores escritores de romance histórico do séc XX.

As suas novelas tornaram-se best sellers internacionais, elogiados pelo seu estilo de escrita, vivido e com espírito aventureiro. 



Opinião:


Fiz um comentário a este livro no forum BANG, mas agora ao ler a Sinopse penso que está tudo dito, realmente a obra está devidamente apresentada.

É a par da serie 1º Homem de Roma” da Colleen McCulough as minhas duas obras de Romance Histórico favoritas.

Nem sempre tem um ritmo forte, tem momentos algo lentos, mas acreditem é uma obra que se chega ao final e ficasse fascinado quer pelo trabalho realizado pelo escritor (que achei ser interessante acrescentar), quer pela grandeza que foi este império.

Mixtli - Nuvem Obscura, será um personagem que ficará para sempre gravado na nossa memória, sem duvida.

PS: O que eu tenho tentado divulgado esta obra e mesmo tendo a Editora informado que não irá publicar mais livros do escritor, mantenho a esperança, tentando sempre divulgar estes dois brilhantes livros :) 


A não perder, recomendação do amigo corvo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Robin Hobb


A série de fantasia mais popular de Robin Hobb é A SAGA DO ASSASSINO. A ideia para a trilogia surgiu num pedaço de papel que conservava numa gaveta, dizia simplesmente "E se a magia fosse viciante?" e "E se a magia fosse destrutiva ou degenerativa?". Constituída por três volumes, o enredo segue as aventuras de um assassino treinado de nome Fitz. A trilogia iniciou-se com APRENDIZ DE ASSASSINO, publicado em 1995, seguido por ROYAL ASSASSIN em 1996 e ASSASSIN'S QUEST em 1997. A SAGA DO ASSASSINO catapultou Robin Hobb para a fama e sucesso.

Pouco depois de completar a primeira trilogia, escreveu a trilogia THE LIVESHIP TRADERS, com uma relação necessária aos primeiros livros. A trilogia é uma história náutica que começa com SHIP OF MAGIC, publicado em 1998, THE MAD SHIP (1999) e SHIP OF DESTINY no ano 2000.

Dois anos depois da publicação de THE SHIP OF DESTIINY, a nova trilogia da Hobb THE TAWNY MAN continuou a história de Fitz e começa quinze anos depois dos eventos de ASSASSIN'S QUEST. Os três livros são FOOL'S ERRAND (2002), GOLDEN FOOL (2003) e FOOL'S FATE (2003).

Embora ainda me falte ler a ponta final do saga o Regresso do Assassino, que segundo sei termina de uma forma excelente, posso desde já afirmar que esta é sem duvida uma das minhas escritoras favoritas.

E para quem gosta de animais, não vai deixar de adorar este livro. Nunca tinha visto tão bem captada a ligação entre uma pessoa e um animal e esta é uma característica que acaba por se tornar um dos alicerces fundamentais da saga.

Fica provado que não é necessário um universo demasiado complexo para se escrever uma boa história, totalmente recomendo pelo corvo ;)

"No mercado populado da fantasia, os livros de Robin Hobb são diamantes num mar de zircões."
"Toda a fantasia devia ser assim."
-George R. R. Martin

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

George Martin - O Mestre



Este é o meu escritor favorito a para de Robert Jordan quanto à literatura fantástica diz respeito e sim Tolkien que me desculpe, entre outros admito.

Bem já abri tanto post, já fiz tantas poll (para tanta coisa até mesmo para confrontar com a melhor personagem com as de Tolkien...e ganhou o Tyrion ao Gandalf :D ), já fiz tantas especulações, já comentei tanta profecia, já promovi a abertura de um grupo no FB para que num outro não apanhassem spoilers, já comentei em tanto blog, foruns, já promovi encontros de malta que gostam do escritor e em tantos outras coisas que me desculpem mas apenas deixo estes comentários sobre o escritor: 

"George R. R. Martin apresenta um mundo vibrante e real, personagens soberbamente construídas, enredos complexos mas coerentes, descrições de cortar a respiração e uma prosa muito acima daquilo a que o género nos habituou." - Amazon.com

"Martin tem a capacidade de nos arrebatar de uma forma que os outros autores de fantasia não conseguem, talvez porque também não tenham a sua capacidade para desenvolver personagens. Seja nas sangrentas cenas de batalhas ou nos retratos íntimos dos laços familiares, A Guerra dos Tronos possui uma força crua e emocional que não nos deixa indiferentes. Martin também dispensa todos os clichés tolkianos, como elfos, espadas mágicas e dark lords, focando-se antes em pessoas reais e apenas sugerindo o sobrenatural. Acredite: A Guerra dos Tronos é a mais importante obra de fantasia desde que Bilbo encontrou o Anel." -SF Reviews.net

"A Guerra dos Tronos é a obra-prima da fantasia moderna e reúne o que de melhor o género tem para oferecer: magia, mistério, intriga, romance e aventura." -Locus

PS: Thanatos mesmo alterando algumas coisas do teu post que foi removido, foi o melhor que encontrei em tudo o que li sobre o escritor, justiça te seja feita.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Robert Jordan - Roda do Tempo


Sinopse:

A Roda do Tempo gira, e as Eras vêm e passam, deixando memórias que se tornam lenda. A lenda se desvanece em mito, e até o mito estará há muito esquecido quando a mesma Era, que lhe deu origem, retornar.

Não há começos nem finais no volver da Roda, mas em um dos princípios possíveis, um vento se ergueu na terra dos Dois Rios. E, com ele, o prenúncio do fim de um Era. Alheio ao girar sem fim da Roda do Tempo, Rand al'Thor e seus companheiros do Campo de Emond são conduzidos pelo Traçado a uma espiral de eventos que os colocam em meio a lendas tornadas realidade: Crias das Sombras, figuras geradas pelo mal personificado; Aes Sedai,

mistura de sábias, feiticeiras e sacerdotisas, canalizadoras do Poder Uno; e o Dragão, reencarnação de um herói do passado, destinado a salvar o mundo e destruí-lo mais uma vez para isso.

O Olho do Mundo é o primeiro livro da série A Roda do Tempo, uma das mais aclamadas séries de fantasia de todos os tempos. Sucesso de público e crítica, com mais de 44 milhões de exemplares vendidos e quatro títulos atingindo o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times, a saga criada por Robert Jordan é a obra de literatura fantástica mais famosa desde O Senhor dos Anéis. Em A Roda do Tempo, o mundo e o próprio tempo encontram-se em risco. O que foi, o que será e o que é: tudo poderá sucumbir ante à Sombra.

Comentários:
"Jordan dominou o mundo que Tolkien começou a revelar" The New York Times

"Épico em todos os sentidos" THE TIMES

“Em raríssimas ocasiões, escritores muito talentosos conseguem criar mundos que transcendem a fantasia, mundos que se tornam realidades. Robert Jordan o faz.” MORGAN LLYWELYN – escritora irlandesa de literatura fantástica


Jordan e juntamente com George Martin o meu autor favorito neste género, embora e no momento atual possa dizer que até talvez Jordan tenha ligeira vantagem (falo em comparação aos 4 primeiros volumes, versões ), pois o 5 volume de Martin está bom, mas não conheço os livros seguintes do Jordan.

O que posso dizer é que de livro para livro se vão tornando cada vez melhores (Martin atinge o auge no 3).

É fácil para quem lê o primeiro livro ver também quem foi a principal influência de Jordan devido ás MUITAS semelhanças com O Senhor do Anéis, no entanto isto fica-se no primeiro livro e a partir daí a obra cresce a um nível atingível por poucos. Por mais estranho que possa parecer aquilo que não gosto em Tolkien na sua escrita é ser muito descritivo, algo que acontece muito em Jordan, mas que neste caso adoro, mas aqui deve ser mesmo um problema meu :D

Cruel é mesmo o que a Editora fez, após a publicação do 4º livro, A Sombra Alastra, deixou de publicar os restantes volumes, mesmo quando a saga atinge o auge, pois os livros vão melhorando de qualidade de livro para livro (como já referi), mas acredito que com a serie a virar serie televisiva ainda venham a repensar a continuação da saga, tenho fé ;)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As Boas Mulheres da China - Xinran



Sinopse:

Durante oito inesquecíveis anos, a jornalista Xinran apresentou na China um programa de rádio em que muitas mulheres falavam de si próprias e da sua vida. «Palavras na Brisa Nocturna», assim se chamava, rapidamente se tornou no mais famoso programa de rádio chinês. Nele se revelava o que significa ser mulher na China de hoje. Nesta primeira obra impressionante, Xinran revela as muitas formas como foi obrigada a contornar o sistema e dá voz a todas as mulheres chinesas, independentemente do seu estrato social. Este é um livro que começa onde Cisnes Selvagens de Jung Chang terminou: a vida das mulheres chinesas depois de Mao.



Xinran é uma jornalista, radialista e escritora chinesa. Nasceu em Pequim em 1958 e trabalhou em Nanquim até 1997, quando mudou-se para Londres sozinha e após um ano buscou seu filho Pan Pan. É casada com um Inglês - Toby.

É a autora do livro Sky Burial (Enterro Celestial), romance que retrata a ida de uma chinesa em busca do marido desaparecido noTibete; "O que os Chineses não Comem" e também "As Filhas Sem Nome", "Mensagem De Uma Mãe Chinesa Desconhecida", "Testemunhas da China".

No livro "As Boas Mulheres da China", onde, através das histórias de várias mulheres que entrevistou ao longo de sua carreira, traça um panorama sobre a condição feminina da China revolucionária, suas consequências e da China atual. Muitas das histórias foram retiradas do programa: Palavras na brisa noturna.

Com relação ao romance primeiramente citado, no Brasil ele foi publicado em 2004 pela Companhia das Letras sob o título "Enterro Celestial".

Atualmente ela é colunista do jornal The Guardian e professora na School of Oriental e African Studies da Universidade de Londres. Em 2004 Xinran fundou uma Ong a The Mother´s Bridge of Love, que busca auxiliar orfãos chineses e estreitar a compreensão entre Ocidente e China.

Xinran tem tudo para se solidificar no universo literário mundial como uma das mais sensíveis e competentes escritoras do século XXI. Seus até então dois livros falam de mulheres, de lutas e de dores universais, e por isso tocam tão fundo no coração de seus leitores, fiéis e cedentos pela continuação de sua obra.

Opinião:

Este livro faz parte de uma coleção de livros publicados pelo Circulo de Leitores e que acaba por ser um relato de maus tratos a mulheres a que nós Ocidentais não estamos habituados, embora seja verdade que por cá continua a haver muita violência e maus tratos a mulheres, infelizmente.

Já tinha lido desta coleção Lágrimas na Areia de Nura Abdi, que retrata a vida de uma jovem da Somália e que no fundo retrata a mutilação genital, algo habitual nesta parte do mundo. Também já tinha lido Queimada Vida de Soud, uma jovem da aldeia da Cisjordania e como já devem ter percebido por muito pouco foi literalmente....queimada viva :(

Logo quanto a este livro já ia um pouco preparado para o que ia ler e não lhe atribui uma nota mais alta devido a que estes livros, embora nos venham a dar a conhecer relatos a que não estamos habituados, a ficar a saber um pouco mais do que se passa noutros países, não foi nenhuma novidade.

Claro que se fica a ganhar com a leitura destes livros, tem momentos cruéis, momentos de nos fazer reflectir imenso de pensar como era possível as coisas se passarem daquela maneira, a saber mais sobre o que se passa naquele misterioso pais, quem nos dias de hoje nunca ouviu falar que nascer mulher na china não é bom sinal, no fundo e como se pode ler quer na sinopse do livro quer na biografia da escritora, acaba por ser acima de tudo um denunciar de situações impensáveis aos nossos olhos.

Mas nem tudo é negativo neste tipo de histórias, apesar da crueldade de muitos casos, vale bem a pena ler este tipo de livros, obvio que ainda vou ler mais livros desta coleção, até porque são vários os que ainda tenho para ler e que se enquadram na perfeição nos meus objetivos de leitura, do Iraque à Nigéria, de Jerusalem até ao Nepal, ainda tenho várias histórias verídicas para conhecer, mas será quanto muito para o 2º semestre :)


Livro 4 de 2013 (China) - 8/10

Pequena História para um Pisco cá do sitio



Naquela altura do ano as manhãs estavam escuras, o sol ainda não rompera a cadeia de nuvens cinzentas que cobria o céu. Nesses dias gostava de me sentar junto a uma rocha, frente ao mar imenso e ouvir, simplesmente ouvir. 

Poucos conhecem o prazer enorme que é sentarmo-nos num local sossegado, fechar os olhos e ouvir. No inicio torna-se difícil, a nossa mente prega-nos partidas e acabamos por ouvir mais os nossos pensamentos do que tudo o resto, mas com paciência e determinação conseguimos captar um som aqui e outro ali e em breve conseguimos escutar com atenção tudo à nossa volta. 

Nos dias de sol tudo está mais sereno, mais calmo, as conversas são suaves. Mas nestes dias mais cinzentos, as conversas são mais agitadas, todos querem comentar os mais diversos assuntos. O mar agita-se, as ondas elevam-se e batem com força na areia, enrolando e levando consigo imensas partículas. Neste vai e vem, lançam comentários de uma forma jocosa em virtude da sua agitação. As aves que gritam nas falésias, o vento que traz notícias de longe em golfadas e que murmura por entre penhascos e rochas. 

Pois foi numa manhã dessas que ouvi a história que vos quero contar. 

Não sei quem começou, apenas sei que em determinada altura ouvia o vento a murmurar junto as rochas: “corvo, corvo” e logo de seguida começaram todos a falar ao mesmo tempo. Tentei colocar em ordem e questionei-os sobre o que estavam a falar e contaram-me: 

" Há algum tempo atrás, era frequente aparecer por aqui um certo corvo. Ele gostava de passear pelo areal, pousar nas rochas e ficar ao sol. Era negro como todos os corvos, mas ao mesmo tempo era diferente. Gostava de ser sociável, ele conversava com uns e com outros, sempre bem disposto. 

Quis o destino que certo dia, ao amanhecer um estranho, mas muito belo, canto soou, e descobrimos que uma pequena ave surgiu por aqui. O seu canto, um dos primeiros do dia, elevou-se, harmonioso, acordando aqueles que ainda tentavam dormir mais um pouco. A ave era pequena e engraçada. Tinha uma particularidade que a distinguia de todos nós, o seu peito apresentava uma mancha laranja que chegava até à face. Nunca tínhamos visto tal exemplar e ninguém sabia quem era, mas todos nos habituamos rapidamente ao seu canto madrugador. 

Certo dia, ao entardecer, já mesmo quando o sol se escondia no horizonte ouviu-se o cantar deste novo visitante. O corvo que passeava pelo areal, que ainda não conhecia este pequeno visitante, parou e ficou a ouvir tão belo canto. 

Ora acontece que esta bela ave desconhecia totalmente o local onde se encontrava, pois cantar desta forma ao final do dia não promete bons resultados. E assim aconteceu, em breves instantes, vimos ao longe alguém que também se sentira atraído por aquela voz, mas certamente não pelos mesmos motivos. A silhueta de uma rapina cruzava os céus à procura da sua presa, seguindo o som do canto que se elevava nos céus totalmente alheio ao que se aproximava. 

A todos nós, um arrepio percorreu as nossas penas, infelizmente prevíamos o que iria acontecer. Mas mais rápido que o nosso pensamento, o corvo levantou voo e dirigiu-se à pequena ave que alheia a tudo continuava a pesquisar a terra á procura de insectos, no intervalo da sua cantoria. 

Num movimento brusco, mas suficientemente rápido, o corvo arrastou a pequena ave e empurrou-a na direcção de uma cavidade na rocha, suficientemente grande para albergá-la, mas pequena para o corvo que ficou à entrada da mesma. 

Quando a rapina chegou junto da área em questão apenas encontrou o corvo que grasnava fortemente, e que desta forma conseguiu afastá-la daquilo que procurava. Em breve o perigo afastava-se nos céus. 

A pequena ave completamente destrambelhada pelo sucedido, agradeceu imenso ao corvo. Este fez com que ela prometesse ter mais cuidado. 

Ficaram a conversar durante muitas horas e foi nesse momento que se estabeleceu uma bela amizade entre o corvo e a pequena ave que ficamos a conhecer como o pisco-de-peito-ruivo, oriunda das portas do sol. 

O corvo conseguiu conduzi-la de volta à sua região e daí em diante era engraçado ver como estes dois seres tão distintos criaram um elo de ligação, atraindo muitos outros seres através de gostos comuns. 

A amizade entre eles, é muito forte. É frequente ver o corvo a passear pela praia, como sempre, a apanhar os seus banhos de sol e a falar com a sua amiga que se encontra longe, através de uma rede no espaço. 

Não uma rede daquelas que se usam para nos apanhar, nada disso. Mas não sei explicar, é difícil de compreender, o corvo apenas diz que é uma rede que junta amigos, e que eu posso fazer parte se quiser, mas não sei, não percebo nada disso, sou apenas uma gaivota. Mas gosto de ver amizades assim entre seres tão distintos. 

Sei também que muitas outras aves se juntaram a essa tal "rede". Quem sabe se um dia me convencerei..."


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Prendas especiais


 Em cima uma caixa muito bonita oferecida por amigos do FB, onde está incluído um gato (o que eu partilho fotos de gatos :D) e claro dois corvos, quem será quem será ? De lado tem pegadas de gato e por dentro veio cheia de pacotes de chá e nesta foto uma garrafa, muito bonita e com um licor caseiro que só vos digo é mesmo para se beber muito devagar ;)
Um dos livros que mais desejei e não é que me foi oferecido nos meus anos ? Não estava nada á espera, muito obrigado ao casal ;)










Miminhos,

Quem me conhece sabe que gosto é de bom convívio, bom ambiente e que as pessoas se divirtam, gosto de me dar bem e por vezes acabamos por ser surpreendidos por presentes que ficamos de boca aberta.

Claro que o mais importante é a amizade de cada um, mas vermos prendas dadas com carinho como são estes os casos é de nos deixar sem palavras e às tantas perguntar será que mereço tanto ?

Não sei se dá para ver bem a caixa, mas ao vivo é muito mais bonita, toda desenhada à mão e nisso só tenho que dar os meus parabéns à Ana Bernardes que foi quem a fez....tanto carinho ali demonstrado...bem podem ver mais imagens da caixa e de outros trabalhos aqui:


http://mergulhonomundodascores.blogspot.pt/

Depois a garrafinha, que dizer, ali está mais uma prova de amizade, não é pelo valor das coisas, mas é bom receber estas coisas dadas com amizade.

A quem me ofereceu o meu mais sincero obrigado, em especial pela vossa amizade, nem sei se mereço tanto ;)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Bruno Martins autor de Alex 9



Na foto de cima Martin Braun a assinar o meu exemplar de Alex 9, algures num almoço que tivemos em Lisboa e neste foto o corvo a ler o livro no seu local preferido, praia do Baleal.









Não sendo um leitor há muito tempo, assim que comecei a ganhar hábitos de leitura, comecei a procurar locais onde livros eram debatidos, descobri fóruns  criei amizades e com conversas daqui conversas dali acabei por descobrir um forum dedicado a um dos escritores que mais admiro que é o George Martin. 

Ai, já com alguma experiência de participar em fóruns  mas não muita, acabei por gostar do espaço (atualmente conhecido como Forum Bang) a participar e acabei inclusivamente por me tornar moderador. 

Através desse forum, do qual sinto que ajudei a crescer enquanto participei e do vejo que já não tem a movimentação que tinha mas provavelmente se deve a opções Editoriais pois existem outras maneiras de divulgar os livros da Editora, acabei por tomar conhecimento real do muito que se passa no universo dos livros e acabei por conhecer Editores (da coleção Bang), Tradutores (como o Candeias do George Martin, Frank Herbert e Robbin Hobb por exemplo e a Cristina Correia da Anne Bishop e do Feist), Escritores a participar em eventos e claro muita gente com o qual ainda hoje convivo, são vários os momentos marcantes, lembro-me até que até na Festa do Avante passei bons momentos com malta conhecida do forum Bang. 

E uma dessas pessoas é o escritor Martin Braun, que conheci no Forum Fantástico de 2010 e desde ai tenho acompanhado a publicação dos seus livros, que no ano passado acabou por ser todo compilado apenas num livro.

Se já tinha referido que era difícil encontrar alguém que convive-se tão bem com os seus leitores (a Juliet Marillier tem outra projeção, nada a ver) penso que o Bruno seria a minha escolha, pessoa de fácil trato, divertida, bem disposta, sempre disponível para o convívio e claro como escritor só posso dizer que é dos meus escritores preferidos nacionais, Alex 9 foi dos melhores livros que li em 2012, não é por acaso que é dos poucos escritores que consegui-o ser integrado na Coleção Bang, foi seguramente com todo o mérito, tem duvidas, leiam e concluam por vocês 

Mesmo sabendo que o mercado nacional não anda nada fácil, penso que ainda ouviremos falar mais deste nome, muito gostava que a história de Alex 9 continua-se, só posso desejar a melhor sorte ao Bruno Martins ;)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Um dia passado com Juliet Marillier

Aqui partilho fotos com aquela que foi a criadora do corvo fiacha e que é uma das minhas escritoras favoritas de sempre - Juliet Marrilier, aqui assinado um livro de cada uma das sagas, Sevenwateres, Ilhas Brilhantes e claro Crónicas de Bridei.
Olhem que bem que o corvo aqui ficou, sempre simpática a nossa Juliet, aqui após o almoço que decorreu na zona da Expo. Na foto de baixo uma foto do grupo, não posso dizer que estava mal acompanhado :D
Aqui uma foto dedicada ao forum bang (o corvo sempre bem acompanhado), onde está a Riona que é a 2 a contar da esquerda


Como devem calcular é para mim um enorme orgulho ter estas fotos, pois a Juliet é sem duvida uma das minhas escritoras favoritas, mas não foi só isso, acabou por ser um dia muito agradável (Julho de 2011), onde acabei por conhecer muitas pessoas que apenas conhecia virtualmente e claro constatar que a Juliet é sem duvida uma senhora.

Imaginam alguém a passar o dia com os seus leitores, ir com eles visitar monumentos, sentar-se na conversa na relva, ir almoçar, sempre disponível para tirar fotos, assinar livros e sempre com um sorriso na cara ? Já fui a vários eventos com escritores mas nunca imaginava algo assim.

Só posso dizer que foi para mim um dia inesquecível, é graças à escritora que ganhei hábitos de leitura, comecei a comprar livros, participar em fóruns e claro a conhecer mais malta. Muito podia falar sobre esta escritora, mas  penso que pelos vários locais onde passei sempre tenho recomendado a leitura dos seus livros.

Já leram algum livro da escritora ? Participaram neste ou noutro evento ? Partilhem a vossa experiência, qual o vosso livros preferido, qual a vossa personagem preferido, estejam à vontade ;)


Mas este dia não foi só especial por isso, pois foi o dia em que acabei por conhecer pessoalmente umas das pessoas que mais admiro neste universo de livros, com quem à mais tempo falo sobre livros, ora comentando, ora especulando e claro uma das grandes responsáveis também por gostar de participar em fóruns.

Falo da amiga Paula Pinto, uma Stark, pois é nortenha, mas com bom gosto a nível de futebol :D, também conhecida pela Riona (curiosamente uma boneca de uma personagem de Sevenwaters, tal como fiacha o é), a quem devo estas fotos da Juliet, mas não só.

Pessoa simpática, sempre disponível para ajudar, brincar, respeitadora e de convívio fácil, com uma profissão muito digna e que respeito imenso, enfermeira (ai a Troika e o Passos Coelho que te estão a tramar :D). com ela muito aprendi e bons momentos passei.

Podia falar de muitas situações curiosas que passamos mas por exemplo lembro-me que devo ter sido eu que a lhe dei a conhecer o universo de Westeros de George Martin. Na altura da saída do primeiro volume da Guerra dos Tronos havia uma promoção que recortando a badana do livro e enviando para a Editora (SDE) ofereciam outro exemplar e a quem havia eu de brindar ? Mas verdade seja dita se hoje tenho uma t-shirts dos Stark a ela o devo :D

Sei que deve andar farta de comentar blogues, fóruns, algo que considero mais do que normal, mas fica esta minha mensagem de agradecimento pelos bons momentos de convívio que tivemos e claro desejo-lhe tudo de bom e que mantenha sempre a sua maneira de ser, quem a conhece sabe que é mais que justa estas palavras :)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Siddhartha - Hermann Hesse



Sinopse:


Filho de um brâmane, desde cedo Siddhartha se destacou pela sua inteligência, a ponto de familiares e amigos lhe augurarem um futuro brilhante. Ele, no entanto, temendo pela salvação, parte, acompanhado pelo amigo Govinda, entretanto " refugiado junto do sábio Buda", ao encontro da paz espiritual.


Opinião:


um livro que comprei numa promoção da Revista Visão por 1 € ( assim vale a pena ) e que só o fiz pois sempre tinha lido vários elogios ao livro, mas nunca pensei ler no imediato, até que surgiu uma raposa caminhante que me recomendou a leitura deste escritor e como se enquadrava bem nos objetivos de leitura decidi avançar.

E ainda bem que o fiz pois o livro está muito bem escrito, uma escrita agradável, onde criamos no imediato empatia pelo personagem principal. No fundo o livro trata basicamente a busca pela plenitude espiritual e o alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena.

Um livro de leitura obrigatória ;)

Livro 3 / 2013 - Alemanha (9/10)

O Velho que lia romances de amor de Luís Sepúlveda



Sinopse:

António José Bolivar Proeno vive em El Idilio, um lugar remoto numa região amazônica dos índios shoar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis. Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amo que, duas vezes ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses gringos e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram crias. Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolivar Proano há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luís Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.

O Escritor:

Luis Sepúlveda nasceu Ovalle, no Chile, em 1949. Reside actualmente em Gijón, na Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil. Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças.



Opinião:

Ao lermos a sinopse do livro ficamos já com uma ideia do que o livro nos relata, mas não tudo pois há no livro há uma mensagem muito forte, pois o livro foi dedicado a Chico Mendes, morto numa emboscada por defender a floresta e os direitos das tribos amazônicas.

A grande floresta amazônica, onde sobrevivem especies raríssimas de fauna e flora é o verdadeiro protagonista do romance, cuja mensagem é nos transmitida pelos olhos de Bolivar, o velho ermita, que vive na floresta e lê romances de amor.

Um livro pequeno, comovente e que vale bem a pena ler, gostei muito de tudo, personagens, enredo e claro da escrita.

Livro 2 / 2013 - Chile (9/10)

O Planalto e a Estepe de Pepetela



Sinopse:

Do encontro entre um estudante angolano e uma jovem mongol, nos anos 60, em Moscovo, nasce uma amor proibido. Baseada em factos verídicos, ficionados pelo autor, esta história põe em evidência a vacuidade de discursos ideológicos e palavras de ordem, que se revelam sem relação com a prática. Politica internacional, guerra, solidariedade e amor, numa rota que liga um ponto perdido de África e outro da Ásia, passando pela Europa e até por Cuba. Uma viagem no tempo e no espaço, o de uma geração cansada de guerra num mundo cada vez mais pequeno.

Maravilhoso e comovente, este é um romance sobre o triunfo do amor, contra as vontades e todas as fronteiras.

O escritor:

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido pelo pseudónimo de Pepetela, (Benguela, 29 de Outubro de 1941) é um escritor angolano.

A sua obra reflete sobre a história contemporânea de Angola, e os problemas que a sociedade angolana enfrenta. Durante a longa guerra, Pepetela, angolano de ascendência portuguesa, lutou juntamente com MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) para libertação da sua terra natal. O seu romance, Mayombe, retrata as vidas e os pensamentos de um grupo de guerrilheiros durante aquela guerra. Yaka segue a vida de uma família colonial na cidade de Benguela ao longo de um século, e A Geração da Utopia mostra a desilusão existente em Angola depois da independência. A história angolana antes do colonialismo também faz parte das obras de Pepetela, e pode ser lida em A Gloriosa Família e Lueji. A sua obra nos anos 2000 critica a situação angolana, textos que contam com um estilo satírico incluem a série de romances policiais denominada Jaime Bunda. As suas obras recentes também incluem: Predadores, uma crítica áspera das classes dominantes de Angola, O Quase Fim do Mundo, uma alegoria pós-apocalíptica, e O Planalto e a Estepe, que examina as ligações entre Angola e outros países ex-comunistas. Licenciado em Sociologia, Pepetela é docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Agostinho Neto em Luanda.

Opinião:

Já tinha tido a oportunidade de ler o livro Mayombe há uns anos atrás e nem sabia que era deste escritor e foi uma livro que na altura me marcou bastante.

Quanto a este livro penso que a sinopse resume muito bem tudo o que o livro é, até acabamos por perceber  que terá um final feliz, uma vez que é referido que será um triunfo do amor, mas será mesmo assim como é descrito ?
Claro que o livro não se resume a isso, acabamos por conhecer um pouco os hábitos e formas de pensar de vários povos, como funcionava este tipo de universidades no tempo onde o Comunismo era lei.

Gostei dos personagens (em especial do protagonista que é por quem acabamos por ir acompanhando a história), a escrita é fluida e marcadamente de um escritor Africano, o que ajuda a que o livro se leia num ápice e claro como devem verificar o enredo é interessante.

Um livro que se lê muito bem e acaba por ter um final comovente

Livro 1 / 2013 - Angola (8/10)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Objetivos de leitura para 2013

Objetivos de leitura para 2013

Seguindo uma sugestão feita por pessoas amigas que tenho no FB, aceitei como objetivo de leitura para 2013, ler livros de escritores de nacionalidades diferentes.

 Obviamente este objetivo permite-me ler livros de gêneros diferentes, uma vez que as minhas leituras estavam muito centradas no gênero fantástico e digo que está a ser uma experiencia muito enriquecedora, pois já li escritores como o Pepetela (Angolano), Sepulveda (Chileno) e Hermann Hasse (Alemão) que de outra forma não leria tão depressa.

São várias os livros que já tenho em mente, obvio que haverá exceções, como escritores portugueses e americanos, pois como sabem sigo algumas series, como não ler a Robin Hobb (melhor serie de fantasia em 2012 e Stephen Lawhead (Melhor Romance Histórico de 2012) ambos americanos e que ainda tenho livros de sagas para terminar ?

Não pretendo ler muitos livros, 2 por mês já era bom, a idade não perdoa :D, vou lendo aleatoriamente e espero que seja uma experiência enriquecedora ;)

Boas leituras para todos e caso queiram partilhem os vossos

PS: isto ficava engraçado com uma foto de alguns livros que já tenho para ler, mas não sei como se faz

Olá

Olá,

Quem me conhece sabe que gosto de ler e comentar sobre livros, nunca pensei em criar um blogue, embora já tenha sido convidado para colaborar com vários e posso dizer que até ajudei algumas pessoas a que criassem os seus e vejo com alegria que as pessoas que acreditaram hoje estão contentes. Sempre que posso tendo comentar e ir a vários que gosto, mas nem sempre me é possível como devem imaginar.

Confesso que o principal objetivo do blogue é saber que livros li, isto na sequência de uma sugestão que me fizeram para 2013 (que vos darei a conhecer noutro post), é normal que o blogue sofra alterações, pois confesso que não percebo nada disto, logo sejam bem vindos, comentem, façam sugestões e claro divirtam-se.

O corvo