quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crónicas do Corvo Negro - Pergaminho do Viajante do Norte

Os pergaminhos vão surgindo, e a chamada dos membros vai sendo feita pelo Corvo Negro, de terra em terra, será que todos chegam a tempo?
A Guardiã deixou-me mais um pergaminho, mais um testemunho vindo desse continente fantástico Fiacha.
Divirtam-se :)

Crónicas do Corvo Negro - Pergaminho do Viajante do Norte

Suavizei a guarda do pergaminho lido. O sol ainda se erguia forte no horizonte do continente Fiacha, o qual, saboreei por momentos, o conforto da sua cor e energia.

Ao virar costas para a prateleira dos livros senti uma brisa fresca e uns sussurros longínquos fizeram-se ouvir. Eu conhecia bem aquele sussurro e com ele, lembrei-me que em cada história lida, o grado que ela vai ter, depende do sabor que cada leitor lhe dá. A exigência pelo seu conteúdo vai aumentando à medida que a experiência se acumula. Afinal de contas um livro é uma viagem. Uma viagem de experiência e conhecimento. Uma viagem que pode ser brilhante, honrosa, saborosa, desoladora, imperfeita, inquietante, horrível. Uma viagem de terror, de drama, de romance, de fantasia, de ficção, nunca deixa de ser uma viagem.

Há quem viaje por gosto, há quem viaje por ofício e há aqueles que viajam à procura de mais conhecimento. Estes últimos são os que se tornam mestres das palavras. Estes viajantes de inúmeras e diversificadas viagens usam uma alcunha, muitas vezes, baseada em leituras que mais gostaram, marcaram ou simplesmente identificaram-se com elas.

Poucos são os mestres das palavras que usam a sua experiência digna e respeitosamente sem inferiorizar viajantes tímidos e pouco experientes neste longo e diversificado mundo da literatura.

Perante este meu pensamento, procurei o pergaminho que desejava falar. Nas minhas mãos o pergaminho ganhou vitalidade, o selo foi rompido e as palavras agitaram-se urgentes. O pergaminho falou.

O membro que o corvo negro procurava e tão bem conhecia, era um destes mestres pelo qual uma antiga e valiosa amizade obrigava-o a procurar tão cedo.

O corvo negro voou em direção ao norte onde o vento assobiava bem forte e a neve caía fina naquele lugar longe de tudo e de todos. Sabia-o no pico de uma alta montanha onde a estação é severa, repleta de nuvens velozes e dançantes. Ali, era o local ideal onde o repouso e o silêncio permitiam àquele membro viajar sem ser interrompido ou incomodado. O frio teimava em enfraquecer o voo do corvo negro que não se deixava abater pelas dificuldades. Além de insistente, é um corvo corajoso e forte, por isso é um corvo sem igual.

O pico da montanha lá se revelou e o corvo negro deixou-se aterrar. Só havia uma forma de entrar e não perdeu tempo para o fazer. Decidiu surpreender o seu amigo membro entrando de surpresa no seu interior.

Todo aquele lugar parecia ter avançado num tempo que o Corvo Negro apenas conhecia de algumas viagens por livros de ficção. O interior da gruta era composto de altivas paredes de rocha cinzenta espelhada. O corvo negro conseguia-se ver através delas, ou então, parecia estar a ser seguido por reflexos que não conseguia identificar. As paredes ecoavam sussurros misteriosos, ruídos hórridos, chamamentos desafinados e gargalhadas que se misturavam num eco distante no corredor daquela gruta.

O corvo negro sentiu um arrepio nas penas que se eriçaram. Era um lugar estranho com uma brisa muito leve que denunciava perigo. Mas o perigo tem uma particularidade: é docemente sedutor, pois avança sem rodeios trespassando a alma deixando uma sensação de uma adrenalina que é doce. Forte é esta sedução do desconhecido e procurar nele o resultado do desafio e a coragem é justificação suficiente para ocultar essa sensação e avançar sem medo a um lugar em que nada se espera, mas que nos aguarda tudo o que não se conhece.


Ali, o ar era como uma vaporização de algo que o corvo negro de imediato sentiu na sua mente como uma inspiração de reconhecimento e consciência. As paredes escorriam, em espaçados locais, um líquido cristalino com ligeiros raios no seu interior. Naquele corredor, uma luz ténue de cor esverdeada foi ganhando maior tonalidade à medida que também aquele líquido jorrava com maior intensidade dando-lhe essa cor. Chegado a um átrio, vários corredores surgiram. Havia que escolher um caminho. Conhecendo aquele membro, o corvo negro sabia-o divertido e extremamente inteligente. Escolheu um caminho onde aquele líquido verde mais iluminava e menos o cegava de todo um cenário brilhante. Percorreu um corredor que pareceu infindável.

À sua frente surgiram intervalados, pequenos homens, todos eles, vestidos com uma longa capa branca, encapuzados e muito direitos. Susteve-se algum tempo num relevo da rocha onde lhe foi admitido pousar. Notou que, cada um daqueles pequenos seres entrava na rocha e lá depositavam-se como num aposento marcado e habitual. Ao longo do corredor, muitos eram os homens brancos que lá permaneciam. Curioso como sempre, o corvo negro quis examinar um dos pequenos seres que confirmou ser do tamanho das suas asas. Pensou, que poderia transportá-lo nas suas costas de tão pequeno e leve que parecia ser.

Contemplou quando o examinou, que por baixo do seu pequeno encosto, tinha uma legenda imperceptível e as pequenas mãos estavam unidas amparando um muito pequeno livro como se guardasse parte de si mesmo. Com a sua asa tocou na legenda, como se, ao lhe tocar compreendesse o seu conteúdo. O pequeno homem encapuzado levantou a sua cabeça e olhando o seu mandante, esboçou um sorriso fechado e atrevido. Uma voz se ergueu firme e célebre. O corvo negro tentou desligar aquele homem que desatara a falar, mas nada o fazia parar.

Note-se que o perigo não é só um desafio, pressupõe uma consequência, que muitas das vezes, resulta numa ameaça real. O corvo negro sentiu isso à medida que aquela voz ia contando uma qualquer alegoria e o seu teor foi sendo personificado por uma atmosfera estranha que se ia criando em seu redor. Pequenas sombras foram chegando sussurrando, rindo, todas as que, sentiu separarem-se algures das paredes. O corvo negro recuou até sentir o líquido da rocha propagar-se sobre si e sentiu-se tão preso como uma mosca numa teia de aranha. As sombras acorreram a atacar o intruso.

Antes do corvo conseguir grasnar, surgiu um imenso silêncio. E o corvo negro viu-se de frente a uma taça de água parada a luzir do mesmo tom esverdeado.

- Caro amigo corvo negro, não devias entrar assim em locais que não conheces de forma tão confiante – falava o membro dirigindo-se a um canto daquela pequena divisão.

- Saudações caro amigo – respondia o corvo negro meio atrapalhado - nunca pensei que a tua casa fosse tão difícil de entrar, está bem armadilhada com líquidos verdes, sombras e reflexos – gesticulava turbulento.

As gargalhadas do seu amigo soaram divertidas e profundas, como se as retivesse há séculos.

- Quem são aqueles homenzinhos pequenos? – perguntou, curioso, o corvo negro ainda relembrando o seu atrevimento.

- Ah, aqueles meus semelhantes? – abriu os braços mostrando-se em todo igual. De facto, confirmou o corvo negro reparando que aqueles homens eram exatamente iguais ao seu amigo, mas em ponto pequeno – aqueles pequenos homens sou eu mesmo. São momentos de mim.

- Que queres dizer? – perguntou o corvo negro.

- Cada homenzinho daqueles – disse rindo – ou melhor aqueles Eu’s, são a vivência de cada leitura que fiz. Se tocares no título do livro a que se refere, ele contar-te-á a sua história. São momentos meus, memórias das minhas leituras. As que forem seguidas de sombras, são as leituras que considero de má qualidade. Além disso, já me conheces, sabes que sou um pouco ubíquo – dizia satisfeito virando-se para o seu caro amigo – toma bebe desta água, far-te-á sentir bem melhor – disse enquanto acabava de encher um copo com um líquido licoroso.

- Agora entendo porque fui seguido – bicou a taça com alguma prontidão e logo se sentiu bem mais confortável.

- Foste logo escolher o corredor das minhas piores experiências de leitura. Bem estranhei ver-te pintado de cor verde – disse gracejando.

– Sei porque vieste cá - sentou-se num banco de pedra que se escondia ilusoriamente na parede rochosa, como se lá não existisse, colocando uma perna sobre a outra.

- Isso quer dizer que aceitas?

O membro convidado sorriu maliciosamente tentador, revelando uma satisfação divertida. Levantou-se direito aguardando. O corvo agitou as asas e antes que este partisse:

- Como saio daqui? – gritou assustado e arrependido da pergunta tardia.

O seu amigo e membro já estava a chegar ao salão quando o corvo negro caiu na mesma taça de água, viu-se de novo sobre as sombras e rapidamente foi levado, de novo, até à entrada daquela gruta. Há muito que não se lembrava de voar tão rápido.

Chegara ao salão quente e acolhedor recebido por um dragão que já pressentira a sua chegada. A raposa dirigiu-se ao membro que já conhecera e cumprimentou-o divertida. O som do pergaminho a ser dizimado soou definitivo, ao que, o membro olhou para a chama viva. Nela, embargava um anão de barbas longas das profundas montanhas de um outro continente que Dragão Negro conhecera nas suas viagens. Vendo o patrono do pergaminho dizimado a olhá-lo tão sério, o anão virou-lhe as costas protegendo-se com o seu escudo receando alguma represália, ao que, os três presentes riram alegres de receio tão injustificado.

Este, subitamente, retirou algo de dentro da sua capa branca. Um homem pequeno igual a si.

- Trago uma recomendação que considero ser muito útil e de excelente qualidade para ser lido neste vasto continente Fiacha – contava enquanto o sobrepunha na longa mesa do salão e logo se juntou ao grupo junto da lareira, retirando o capuz revelou o seu rosto alegre e bondoso.
- Qual é a leitura? – indagou o dragão negro examinando o homenzinho branco.

- Ubik! – respondeu rindo.




Guardiã do Tempo


40 comentários:

  1. ....eheheh...confesso a minha satisfação por alguem me "querer" ler ou por singelamente se lembrar de mim( é sempre bom sentir que somos visiveis no cada vez mais perene reino do invisivel, que não do risivel!, e confesso preferir o dragão negro ao azul, embora perfeito, perfeito mesmo, seja... a dragona verde!); mas ao mesmo tempo fico preocupado que profanem e desvendem a minha tão amada e secreta ubiquidade...obrigado quem quer que sejas por escrever estas linhas....

    k. dick

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  2. Ora viva,

    Não leva o habitual wow, pois este talento todo já não me surpreende, mas na verdade fiquei surpreendido com o escolhido e claro com a qualidade apresentada. Está simplesmente um texto EXCELENTE escrito de forma muito cativante e sem duvida que atinge e ultrapassa os objetivos, pois vejo que o inigualável Ubik gostou, o mais importante sem duvida....e és muito observadora sem duvida ;)....Apenas um pequeno pormenor, insignificante obviamente, o Ubik é do Norte, mas não habita nele, prefere paragens mais quentes eheheh, vive mais perto do ninho do dragão vermelho e verde eheheh

    Quero mais pergaminhos só para a semana ? É muito tempo :D :D :D


    Amigo Ubik,

    Ainda bem que gostaste afinal é o objetivo disto tudo, ainda quero reler isto com calma mas aqui tens a prova que há talento por cá e acredita-me a amiga Guardiã é uma pessoa tão humilde....mas basta puxar um cordelinho aqui outro ali e o talento dela transborda, ainda vamos ver um pergaminho de FC vais ver :D

    Acima de tudo sabes que o mais importante é a amizade alem de que tu fazes parte do blog, venhas as vezes que vieres és sempre uma mais valia e mesmo com o teu estilo algo irónico, mordaz apenas queres ajudar a que eu e os seguidores do blog (e os visitantes :P ) tenham conhecimento de muita coisa boa que se pode adquirir a bom preço e de qualidade.

    Abraço

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    1. Viva José,

      Ainda bem é um dos objetivos eheheh....está cada vez a deixar a malta curiosa com o que se segue :D

      Abraço

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  4. Sem dúvida, mais um texto excelente da Guardiã :)
    Adorei ver-te todo verde Corvo, eh eh eh (se bem, como sabes, gostaria mais de te ver amarelo e azul :D :D )
    Sem dúvida, que o Ubik, já se tornou num conselheiro fantástico, não monesprezando todos os outros, nomeadamente o João Barreiros e o Marco. As suas sugestões são sempre bem vindas e confesso ter seguido muitas delas com resultados excelentes.
    A guardiã soube criar uma personagem bem divertida, capaz de se multiplicar por várias memórias que nos "perseguem", também elas divertidas e mordazes como o próprio. (pelo mens assim o entendi )
    parabéns, gostei muito

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    1. Olá :D

      É mesmo esta a ideia :) e nota-se uma magia permanente do salão, sempre com a chama acesa da lareira como símbolo de conforto e acolhimento num longo castelo à espera de preenchimento da vida pelos membros do Fiacha. O mundo exterior que entretanto é contado é divergente de cada membro que é explorado. Gosto mesmo daquele anão barbudo..eheh...:D
      Acho que o Fiacha ficou aflito foi mesmo por estar a ser atacado pelo verde e só um licor (que gosta tanto) é que o reanimou :D

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    2. Olá miga,

      Ainda bem que gostaste e captaste bem a mensagem e sem duvida que o Ubik sabia como me animar, só mesmo um licoroso me faria voltar ao normal eheheh

      Muito subtil a nossa amiga Guardiã, tenho mesmo que reler :D

      bjs

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  5. lol Caminhante,

    Por acaso o amarelo e azul desta vez foi amigo do vermelho, mas realmente o ter estado todo verde, só um amigo como o Ubik sem duvida eheheeh

    Faço minhas as tuas palavras em relação a ambos e ainda agora acabo de saber que o Ubik me arranjou o Negromante (espero estar bem escrito, ainda sou fuzilado) eheeheh

    Conheces ambos pessoalmente e compreendes o que aqui está escrito, o resultado está excelente :D

    Bjs

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    1. eh eh acho que o Ubik nem deve querer ouvir falar em amarelo e azul :P

      mas sem dúvida Fiacha, que a Guardiã soube captar bem essa vossa amizade e o próprio carinho com que o Ubik nos presenteia com as suas sugestões. Uma boa psicoóloga :D

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    2. :D

      Vamos lá ver, deves estar a querer referir-te ao dragão negro, que ficou azul com os teus canarinhos, ele sim é do FCP :D

      O Ubik, é mais verdinho, salvo seja, e isso nós os vermelhinhos tratámos deles eeheheh

      Sem duvida, astuta sim senhor :D

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    3. Ups, o que eu percebo disto!!! desculpem pelas trocas :D

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    4. Estás desculpada e como gosto hoje o FCP E SLB seguirão em frente , positivo para o futebol português :D

      Já reli e sem duvida que tem ali pormenores fantásticos, a cena do Anão é que não apanhei bem, mas é amigo do nosso Dragão Negro, ele lá nos explicará melhor :D

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  6. Já te disse que adoro os pergaminhos? É que adoro mesmo! *o*

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    1. Olá Cata,

      Ainda bem que gostas, por acaso é dos pergaminhos que mais curiosidade tenho em ler será o teu e acredito em conjunto com a Jojo, mas vamos ver :D

      Venha o seguinte eheheeh

      bjs

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    2. Sempre a me tentar, sempre a me tentar... espero que saia em breve ;_;

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    3. lol

      Tem que ser, por acaso era giro que tivesses sido tu e publicado amanha, seria um prenda, mas pronto, a seu tempo ;)

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    4. A conta-gotas dura mais :p Felicidade a dobrar ahahah

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    5. lol

      A tua vez irá chegar, nem que tenha que pedir cunha à Guardiã :D

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  7. Muito bom como tem sido até aqui. Gostei bastante...
    Saudações Guardiã do tempo

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    1. Olá pequeno Lince,

      Isso é o mais importante que a malta goste e realmente está muito bom, pena ainda não ter tido oportunidade de reler, pois tem vários pormenores subtis ;)

      Por mim era já outro eheheh, mas pronto com calma ;)

      Bjs

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  8. Ai estes textos deixam-me cada vez mais extasiada.
    Maravilhosos, parecem melodiosos se lidos em voz alta.
    Adoro, este este livro online.
    Grande ideia Fiacha, o teu continente, promete, e deixa-me cada vez com mais água na boca.

    Beijinhos

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    1. Olá Angelina,

      Acredito que a nossa Guardiã fique satisfeita e motivada para continuar a escrever ao ler estes comentários, sem duvida que concordo contigo, estão muito bons estes exercicios.

      E ainda vais se tornar uma antologia eheheh

      Créditos à amiga Guardiã que não só aceitou o desafio como o faz com gosto, não podia estar mais satisfeito e ainda pror cima com estes elogios :D

      Bjs e estou contigo venha o próximo :)

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  9. Olá!

    É com muito gosto que venho ler o novo pergaminho. Estava muito curiosa!
    Está excelente, cheio de magia, de palavras majestosas e graciosas. Já não há que espantar, como referiu o Fiacha, pois o talento da Guardiã do Tempo é fantástico.

    Texto maravilhoso, descrições belas e meticulosas, diálogos perfeitos! Tudo muito bom. Continua a trazer-nos estes conhecimentos!

    Beijinhos

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    1. Olá miga,

      Estou contigo, a nossa amiga Guardiã é só talento e nao conhece o universo de Torre do Cervo, caso contrário usaria a manha eheheh

      Obrigado pelos comentários, fco muito contente, pois acredito que motive a nossa amiga e são muito justas as palavras de elogio :)

      Bjs e venha mais pergaminhos ehehe

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  10. E mais um texto, mas uma "vitima" :D

    Agora a serio está a ser uma bastante interessante ver retratado os amigos do Corvo assim.

    Quem será o próxima amigo a ter direito ao "palco"?

    Um abraço e espero que continues com o bom trabalho.

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  11. Viva Marco,

    lol essa agora, ais um seguidor contemplado :P

    Ainda bem que gostas, já somos vários eehehe e estou contigo a ver quem se segue :D

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  12. Fiacha,

    És um blogger cheio de sorte! Estes pergaminhos estão repletos de fantasia, transmitida numa escrita cuidada e envolvente. Que muitos mais se sigam.

    Beijinhos e boas leituras! ^^ *

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  13. Olá amiga minha :)

    Sem duvida, sou obrigado a reconhecer toda a verdade das tuas palavras e mais, tenho a amizade da Guardiã, algo que se nota na forma como faz os textos ;)

    Bjs e boas leituras ;)

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  14. Oi Fi,
    adorei o texto muito bonito e profundo, realmente vc é um corvo sem igual, que merece toda a deferência e aplausos. Vc é um ser único que encanta a todos, parabéns a Guardiã do tempo, por mais um texto belíssimo, e ainda continuo muito curiosa em saber quem é, lol.

    Parabéns e abraços aos dois!

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    1. Ois Amanda,

      nada de deixar o corvo envergonhado, aqui é só talento da amiga Guardiã do tempo, o qual sim prezo muito a amizade.

      No fundo até tenho sorte com os amigos, concordo ;)

      Bjs e ainda bem que gostaste :D

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  15. Olá. :)

    Fiquei rendida ao texto, que praticamente nos transporta para as cenas descritas. Considerei este pergaminho bastante interessante e é com imensa curiosidade que lerei o seguinte.

    Beijinhos e novamente parabéns Guardiã, pelo fantástico texto. :)

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    1. Viva Rita,

      Tenho a certeza que se e tivesse pedido para fazer este tipo de exercicio o resultado seria algo semmelhante e fico muito contente que tenhas admirado o talento da nossa amiga Gaurdiã, já existe esse novo pergaminho ehehe e foi feito como extra pois foi dedicado a Catarina que fez anos :D

      Bjs e acredito que a nossa amiga fique contente por ler as tuas palavras ;)

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  16. Tão giro!!! Adorei! :D
    Acho esta ideia dos pergaminhos absolutamente fantástica! *-* aqui está mais uma leitora assídua!
    Beijinhos!

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    1. Olá,

      Sendo assim não deixas de comentar só ajuda a nossa Guardiã ehehe, e quem sabe se não serás a proxima :D

      Bjs e ainda bem que gostas ;)

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  17. Começo a ficar sem saber o que dizer dos textos da Guardiã. Adoro a maneira como ela escreve, e quase podia jurar que é a Caminhante disfarçada :P Mas é melhor não me pôr para aqui a adivinhar...

    Bem-vindo Ubik, a festa começa a ganhar corpo :D

    Beijinhos

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  18. Olá,

    Garanto-te que não é, mas podia ser sem duvida ehehe

    Sem duvida começa a ficar animado e já temos ninfas e tudo :D

    Bjs e ainda bem que gostaste :)

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  19. Respostas
    1. Ois Clarinda,

      Bom sinal ainda irás ter alguma surpresa ehehe

      Bjs

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  20. Que giro!!! :D

    Que maneira fantástica de ir surpreendendo os seguidores do blog!! :D

    Gostei muito do texto, como já vem a ser habito :)

    Parabéns! :) E parabéns ao Ubik por ser o eleito desta vez! :)

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  21. Viva,

    É esse mesmo o objetivo, ainda bem que estás a gostar e sim a Guardiã é um verdadeiro talento, não me canso de referir :D

    Bjs

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