sábado, 8 de junho de 2013

Justiça de Kushiel - Jacqueline Carey




A nação de Terre d'Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade. 

Kushiel barra o caminho de Phèdre, severo e ameaçador. Numa mão, segura uma chave de bronze, e na outra… um diamante, enfiado num cordão de veludo. Phèdre nó Delaunay, a eleita dos deuses para suportar um indizível sofrimento com infinita compaixão é a vítima perfeita, a "oferenda sem igual" cuja profanação assegurará a ascendência de Angra Mainyu, O Senhor das Trevas. A morrer, pensa Phèdre, será às mãos do amor. Mas o amor é uma força assombrosa, e amor há que desafia todas as probabilidades…

E o Amor reina em força neste volume pungente, a encerrar a saga de Kushiel. O amor de Joscelin por Phèdre, seu Companheiro Perfeito que tudo dá por ela. O amor de Phèdre pela sua rainha, que quer Imriel de la Courcel de volta, o amor de Phèdre por Hyacinthe, seu único e verdadeiro amigo, por toda a eternidade condenado ao cativeiro como Senhor do Estreito. O amor de Phèdre por Imriel, apenas amor simples e destituído de adornos. O Lungo Drom de Phèdre e Joscelin continua, por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.

Ousará Phèdre? Ousará Phèdre receber o Nome de Deus e com ele obrigar a que libertem Hyacinthe? "Para receber o Seu Nome", instruiu o místico yeshuíta Eleazar ben Enokh, "d'Ele nos deveremos acercar em perfeita confiança e amor, do nosso ser fazer um recetáculo onde o nosso ser não esteja." Logrará Phèdre fazê-lo?


Opinião:

Grande final de saga, bem construído, sem pressas, as pontas todas elas devidamente atadas e ainda a deixar caminho aberto para que queiramos ler mais e mais, não podia querer melhor, a confirmar o porquê desta autora ser uma das minhas escritoras favoritas, a par da Juliet Marillier e da Robin Hobb.

Já tinha feito um comentário à saga e tudo o que escrevi mantenho, podem verificar Jacqueline Carey e só não digo que é melhor livro que li até ao momento pois a conclusão da saga O Regresso do Assassino da Robin Hobb, encheu-me igualmente as medidas, só espero que a Robin Hobb não venha a levar o mesmo caminho que a Carey vai levar .

Acima de tudo o que mais me cativa, além das grandes personagens, que nos ficam para sempre guardadas, a grande imaginação que a escritora tem e a forma como prepara bem o enredo, bolas que demandas vivemos, desde montanhas, ao deserto, aos mares, um sem número de aventuras, é a sua escrita muito própria, como acontece com a Anne Bishop ou mesmo Robin Hobb, mas aqui há charme, elegância, penso que quem leu as escritoras que refiro compreende o que pretendo dizer, uma verdadeira contadora de histórias. 

É pena ver que o mercado onde impera os vampiros (nada tenho contra até até adorei ler o Sonho Febril de George Martin ou mesmo o Historiador da Elizabeth Kostova), anjos, erotismo obrigue a que a Editora deixe de publicar este tipo de escritores, tal como referi no link, Guy Gavriel Kay, Scott Lynch, Frank Herbert ou a Robin Hobb, quanto a mim escritores que não me canso de divulgar, mas tenho que aceitar, são os leitores que assim o ditam e só me resta aceitar e esperar que volta e meia apareça uma pequena pérola. Lamento mesmo.

Como admirador da escritora não posso deixar de lamentar algumas coisas que correram menos bem, digamos assim, com a publicação deste livro e da saga, algumas delas já referi no link acima.

Bem sei que muitas vezes é necessário muito suor, “lágrimas e sangue” para que os livros sejam publicados atempadamente e que muitos imprevistos surgem dificultando a sua publicação, mas, nem tudo foi feito devidamente, isto claro é a minha opinião e posso estar errado, mas são coisas que senti.

Em primeiro lugar estranho o porquê de uma saga que publicava de 3 em 3 meses deixar de o fazer e o último volume só só foi publicado passado este tempo todo. Percebo que a saga não foi ao encontro das expectativas da Editora, mas seja como for, passados 5 volumes a terem e a querem publicar o último, não percebo o porquê da demora e nunca nada terem comentado. Verdade seja dita que ao questionar sobre este assunto a Editora no FB me informou prontamente, nisso impecáveis como sempre.

Depois e apesar de respeitar a política da Editora penso que os leitores não foram devidamente informados de como o livro iria ser publicado, no local próprio da Editora foi informado que o livro estaria disponível nas livrarias, quando na realidade o livro apenas está disponível na feira do livro de Lisboa (foi lá que comprei o meu) ou através do site da Editora. Acontece é verdade (quem colocou a informação provavelmente não estava a par da informação) mas pode ter levado alguns leitores a ir procurar nas livrarias e acima de tudo penso que dificulta a aquisição aos leitores, infelizmente poucos, pois nos dias de hoje nem todos os locais tem correios como se sabe, podendo originar a que pessoas se tenham que deslocar longe para ir buscar o(s) seu(s) livro(s). Compreendo a medida em tempo de crise e vendendo pouco mais vale jogar pelo seguro e publicar poucos volumes, mas pode criar algumas dificuldades aos poucos leitores que restam e os que ainda podem aparecer.

Quanto ao livro, como referi o que mais admiro na escritora é a sua escrita, não sei avaliar o trabalho de tradução, mas a revisão deste livro apresentou aqui coisas que não esperava encontrar, vou apenas mencionar dois casos, na página 80 temos a seguinte “frase”:

"EentãochegavamosàsaladeaudiênciasprivadasdeSinaddan-Shamabarsin...."

Mais à frente a palavra período, foi escrita sem "r", o que até me fez sorrir, tal o que estava a ler, mas claro interrompeu-me o meu ritmo de leitura.

Não fica bem para ninguém, muito menos para o cliente, como é óbvio.

A nível de divulgação estranhei por exemplo não ter sido referido na Revista BANG que o livro iria sair, afinal é um livro da coleção BANG e estavam a anunciar as novidades da mesma até ao mês de Junho.

Salvo a memória me falhe e admito poder estar enganado, nunca vi a Jacqueline Carey, nem mesmo o Guy Gavriel Kay e Scott Lynch, por exemplo serem divulgados na revista BANG. George Martin e Robin Hobb sim tiveram grande destaque, mais que justo e subscrevo, mas por exemplo o Salvatore, teve até direito a contos e tudo e várias promoções inclusivamente (sei que poderá advir da negociação para que se publica-se por cá), então o Paranormal é ver as capas e contra capas...logo e ainda vão bem a tempo de divulgar estes escritores que referi, penso que a Editora podia ter feito mais para divulgar os livros destes escritores.

Mas o maior erro, na minha opinião e obviamente respeitando as estratégias da Editora, foi dividirem os livros. Com o Martin até pode funcionar (afinal é um escritor com qualidade que vende como cerejas neste momento e ainda bem), pois este mesmo terminando um livro na versão original, deixa-nos super curiosos e com muitas deixas para o livro seguinte, é habitual, mas em Jacqueline Carey? Já referi o porquê de não funcionar bem no link que deixei em cima, mas repito dada a complexidade do enredo cortar o primeiro volume da saga foi um erro enorme, pois só no final do segundo volume (o 1.º no original) se percebe o que a escritora estava a planear. Cada livro da escritora na sua versão original, encerra um ciclo, quebrar o primeiro volume sem os protagonistas passarem por Skaldia, não funciona, penso que deviam ter feito o mesmo que fizeram com a Robin Hobb, no mínimo o primeiro volume devia ser igual ao original, logo ali, mataram a saga ou pelo menos afastaram potenciais leitores.

Não quero estar aqui a discutir a estratégia da Editora dividir os livros, mas penso que deve ser revista não sei se ganham assim tanto com isso e segundo li e aqui posso estar enganado os livros na sua versão original, três por tanto, da saga seguinte (Imriel) estão a 6 € cada, dá que pensar.

Depois malta como eu que só lê em português fica pendurada, triste por ver escritores com esta qualidade não serem publicados por cá, as vendas é que mandam é verdade, os leitores é que decidem o que querem, mas penso que podia ter feito um pouco mais.

Da minha parte e como sempre o fiz, escritores como a Jacqueline Carey, George Martin, Guy Gavriel Kay, Robin Hobb, Scott Lynch, Frank Herbert, entre outros serão sempre por mim divulgados e recomendados. Ainda hoje é com alegria que vejo pessoas a ficar espantadas com os livros da Juliet Marillier e por falar nisso e sobre a Jacqueline Carey.


Realmente adoro os seus livros e recomendo-os vivamente. Contêm bastante conteúdo "adulto", por isso se não gostam destas coisas demasiado gráficas, não será o indicado para vocês. Esta série situa-se numa versão alternativa da Europa do início do Renascimento. Está escrito de forma muito elegante, com um narrador inesquecível.  -  Juliet Marillier

Uma escritora do mais alto nível. Quando acabei de ler só queria que os livros nunca acabassem - George R.R. Martin 

A obra de Carey é maravilhosa. Quando acabei de ler, só queria que nunca tivesse terminado!? - George R.R. Martin 

Uma fantasia muito sofisticada, uma trama intrincada e uma leitura fascinante - Robert Jordan



23 comentários:

  1. A cada opinião que leio sobre livros desta autora fico mais e mais curioso quanto à história. Sem dúvida que é uma saga a começar em breve (depois de acabar a da Hobb e de ler até ao 10º livro do Martin).
    Fiacha, apenas um pequeno problema a apresentar: acho que devias rever mais vezes os posts antes de os publicar. Não te estou a chamar nomes nem nada que se pareça, é só que por vezes aparecem por aí frases mal constituídas, vírgulas em sítios errados, palavras repetidas e falta de encadeamento lógico das ideias. Não há mal nenhum nisso, algumas pessoas têm mais jeito para a escrita do que outras e isto não revela falta de cultura até porque tu lês muito (como é óbvio). É só um pouco mais de prática e revisão.
    De resto os teus posts deixam-me sempre intrigado quanto aos livros e autores que mencionas (se não fosses tu ainda neste momento pensaria que os livros da Robin Hobb eram sobre o Robin Hood xD)

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  2. Olá Pedro,

    Tens razão eu e a escrita nunca nos demos bem, mas pronto penso que se vai melhorando com o tempo. Agradeço-te o reparo, à serio, por vezes devia reler com mais calma os comentários.

    Vale bem a pena sim Pedro e fico contente que consiga deixar-te curioso com os comentários, e a Robin Hobb, ainda tem guardadas muitas surpresas, vais gostar :)

    Abraço e boas leituras, penso que andas a ler um do Martin e está a ser fraquito, pena :(

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  3. olá Fiacha

    Pois eu não posso comentar muito, uma vez que não li nada nem da Jacqueline Carey, nem da Robin Hobb, imperdoável na tua opinião, eu sei :D
    mas o certo é que não calhou, tenho tido outras coisas para ler e devo confessar-te que me tenho virado mais para outro género de livros. Mas quem sabe um dia.
    De qualquer forma o teu comentário deixa-nos a pensar que são excelentes escritoras e que merecem ser divulgadas e lidas por muitos mais.
    É de facto pena que a editora não invista mais nestes autores.
    Deve haver espaço para todos os gostos numa editora que se preocupe com os seus leitores e se há uns em que a tiragem possa ser maior, porque há mais procura, outros há que mesmo em menor numero, têm os seus leitores próprios e que deveriam ser satisfeitos.
    Bjs

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  4. Olá Caminhante,

    Pelo contrário fico contente que tenhas ainda estes dois magníficos universos por descobrir, penso que irás gostar de ambos, cada um à sua maneira, ambas têm uma escrita muito boa e que se distinguem dos demais ;)

    Entendo isso, eu bem tento sair um pouco da fantasia e ler outras coisas, mas não está fácil, agora segue-se Feist que é igualmente um universo muito bem desenvolvido :D

    A Robin Hobb foi bem divulgada, sem duvida agora a Jacqueline Carey não, nem que fosse um comentário de algum bloguer sobre a saga, uma entrevista, algo que lhe desse o devido destaque, penso que era justo e correto, pois sei bem que para as Editoras divulgarem os seus livros não deve ser barato, dai porque não aproveitar a revista Bang ?

    Aceito que aquilo que a meu ver é bom esteja a ser asfixiado, a Editora tem que se adaptar ao mercado e infelizmente esse prefere erotismo, paranormal, vampiros, anjos, lobisomens e por ai fora, ai compreendo a Editora, nada a dizer, somos nós os leitores que assim o ditamos, mas custa ver escritores de nível não serem mais publicados, como irá acontecer com a Carey.

    Quem lê esta saga, quer de imediato partir para os livros seguintes, não que as pontas não ficam devidamente encerradas, ficam, mas queremos mais sem duvida, quem já leu irá confirmar o que digo :)

    Beijinhos e não deixes de ler, um dia, ambas as escritoras, são a par da Juliet as minhas favoritas :)

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  5. Olá Fiacha!

    Confesso que tinha um bichinho pequenino por esta escritora, mas desconhecia de todo a sua obra e não tinha oportunidade de ler. No entanto, com a tua divulgação e comentários, esse bichinho foi crescendo, e agora quero muito conhecer a sua escrita! Não te cansas de lhe tecer elogios e para a colocares ao lado de Juliet, bem... tenho mesmo de a ler :)

    Quanto ao que disseste das editoras e afins, nós enquanto leitores podemos espingardar à vontade que, se as modas se mantiverem, de nada adianta. Não sei se a culpa é das Editoras, que tentam amealhar o seu ganha-pão agradando/obedecendo ao que os consumidores querem, ou se é dos consumidores, que vão em modas e pegam em qualquer treta, com ou sem qualidade, e isto acaba por ser um ciclo vicioso. Ainda por cima hoje em dia qualquer pessoa pode editar um livro - esqueça-se lá a ideia romântica de uma encadernação bonita e o cheiro das páginas, hoje em dia qualquer um publica um livro na internet. As editoras têm de lutar contra isso ao mesmo tempo que acompanham, para perceber tendências, e afins. No final, a culpa é de todos e não é de ninguém.

    Acho que já estou a fugir do assunto :) Fiacha, vou certamente ler algo desta escritora, devido a ti. Portanto, contando já de antemão que me vai agradar, um dia venho cá agradecer-te pelo incentivo ^^

    Bom comentário! Beijinhos

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    1. Olá Nádia,

      Bem a própria Juliet faz-lhe rasgados elogios, penso que fala por si e sim existe sempre umas belas demandas pela frente a fazer lembrar as da Juliet :D

      Não espingardei, até refiro que compreendo que tenham que seguir as modas que os leitores querem, a questão é que se queixam que não vendem, quando na realidade podiam fazer algo mais, é caro divulgar livros, acredito, mas penso que esta escritora merecia um maior esforço e só a "forma" como este volume sai é "triste", mas pronto :(

      Ora essa não estás nada a fugir ao assunto, tem a ver por acabar de não ser publicado o que é pena, se um dia leres irás perceber o porque ;)

      Fico contente, é como referi, ver algum acabar de ler esta saga e ficar contente, deixa-me a mim tambem :D

      Bjs e boas leituras

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  6. Olá Fiacha :D

    Estou como A Caminhante, também ainda não li nada desta escritora, mas tal como referi anteriormente, estou bastante curiosa, até porque, os comentários na generalidade dos leitores são muito positivos... :)

    Apenas está à venda no site e na feira do livro? pois..assim é mais complicado para os leitores terem acesso ao livro, até porque se estiver exposto numa prateleira tem mais hipóteses de vender.

    Mas acredito que, tendo em conta que, os leitores manifestaram o seu desagrado pela demora da edição, e por poderem agora finalmente adquirir este volume, acredito que a editora vai disponibilizar nas livrarias.. :) assim espero, é bom sinal para todos :D

    Boas leituras ;)

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  7. Olá Carla,

    Sabendo que gostas tanto da Juliet Marillier, tenho a certeza que irás gostar e olha que a própria os recomenda :D

    Sim, mas apenas este último volume, os anteriores estão disponíveis nas livrarias. Eu até compreendo a medida, mas pode ser algo discriminatório, para quem não é de Lisboa, afinal nós tivemos direito e acesso a ele e os restante não :D...Ainda por cima sendo por correio e havendo os problemas que há hoje em dia é normal que cause transtornos....mas sempre somos tentados a comprar mais um e trazer um grátis e assim quem sabe a Editora não distribui os custos com as livrarias que em abono da verdade são quem devem ter a maior fatia na venda de um livro, eles que apenas cedem o espaço ;)

    Não acredito, a Jacqueline Carey deixou de ser aposta da Editora, é cruel, triste, mas não vende e sendo assim pouco há a fazer, mas seria um excelente sinal sim ;)

    Investe que terás uma bela demanda :)

    Bjs e boas leituras

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  8. Oi Fiacha,
    meu comentário não tem nada de original, pois concordo com a Caminhante e com a Pisco, acrescento q não li nada dessa escritora, mas agora com a SDE vindo para o Brasil, provavelmente irei ler, pois gostei de sua resenha, estimilando-me a ler algo dessa escritora, no mais é isso!
    bjs e boas leituras!!! :D

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  9. Olá Amanda,

    Não deixes de dar oportunidade a esta escritora, vale bem a pena e fico contente em ver tanta coisas boa de fantasia a ser publicado ai no Brasil, muito bem, aproveitem :)

    Bjs e boas leituras

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  10. Amigo Fiacha tenho, de modo geral, de concordar com o que dizes.

    A Jacqueline Carey é realmente uma grande autora e os seus livros realmente mereciam mais atenção do público, mas a qualidade nos dia que correm não é para aqui chamada, os livros são publicados pelo potencial de vendas que podem gerar, as distribuidoras "ajudam" os livros que lhes parecem que mais vendem e nas livrarias, mais uma vez os melhores espaços estão reservados para quem melhor os pagar e para os livros que, lá está e mais uma vez, eles acham que vão vender mais.

    A editora realmente podia ter ajudado mais na divulgação da autora e dos livros e como dizes e bem a revista Bang teria sido um meio fácil e barato de o fazer, mas o orçamento para marketing é "curto" e eles tem de fazer opções e concentra-lo na "meia-dúzia" de livros que à partida tem os melhores indicadores.

    O público é culpado em primeiro porque muitos dos números de vendas do livros de "vampiros, anjos e erotismo" são números "ocos" porque referem-se a compradores ocasionais, que são levados pelas modas e não querem saber de mais nada e quando a moda passa eles vão com ela passando à seguinte. Em segundo lugar porque não sabe como funciona o mundo da publicação, mas pior não quer saber e tem ódio de quem sabe.

    Enfim nade que novo e que não saibamos já. Como sempre vamos fazendo o que podemos para mudar algumas opiniões e esperar que essas pessoas façam o mesmo.

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  11. Olá Marco,

    Penso que a qualidade deve ser chamada, até porque tens o exemplo de George Martin que vende bem e quanto a mim com qualidade, mas percebo o que queres dizer e como referi temos que respeitar o que os leitores querem. No entanto penso ter o direito de ficar triste ao ver tantos outros escritores deixarem de ser publicados e sabes que os nomes que referi é apenas uma gota, (Morcoock, Laiber, Alan Moore, Douglas Adams, Tim Powers, Poe, etc, etc)

    Sim a forma como tudo isto surgiu é estranho, mesmo a publicação do livro em si, parece que saiu assim do nada (talvez à espera da feira do livro de Lisboa), com erros de revisão, sem aparecer nas livrarias e já nem falo da divisão dos livros, algo aqui falhou também da parte da Editora e olha que a Bang já existe à uns tempos, por exemplo lembraste do artigo do Jorge Candeias sobre o Duna (na prespetiva de tradutor ? ) Podia e devia ser feito algo mais, isso ninguém me tira da cabeça e não acho que quer nos leitores da Carey nem a própria escritora merece este tratamento. Aceito que não é facil e nem me deve passar pela cabeça o quanto custa fazer divulgação dos livros, mas bolas...tanta coisa que aparece na BANG repetida, embora com temáticas diferentes, um bom documentário sobre livros destes escritores seriam bem vindos quanto a mim ;).

    Ai compreendo a Editora, tem que se adaptar ao mercado, mas como referi tens o exemplo de Martin que está a vender muito bem.

    E agora que falei em Duna, estás a ver o estranhar da demora da publicação do 3 volume ? E eu que comprei e já li o volume 1 e 2 e nada mas a Anne Bishop (que adoro) não falha nos lançamentos, penso que deve haver respeito de igual forma por ambos os generos, pois afinal todos somos leitores da coleção BANG, uns vêm os seus livros a sair em força, outros....não ;)

    Sem duvida, há escritores, que já referi, que não me canso de elogiar os seus livros e de os recomendar, divulgar e tu que tão bem me conheces sabes que nunca o deixei de fazer, em especial o que à coleção BANG diz respeito ;)

    Abraço

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  12. Olá Fiacha,
    eu ainda não li a Carey mas, se a ler será devido a opiniões de amigos bloggers como tu. É realmente pena que alguns autores de qualidade não tenham tanta "fama" entre o público. :(

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  13. Olá Jojo,

    Fazes bem, no final verás que valeu bem a pena e se calhar ficar com o mesmo "sentimento" que eu, mas nisto nada de chorar, apenas tentar que outros abram as suas mentes e possam ler algo bom e pronto diferente digamos assim :)

    Será por mim sempre recomendada ;)

    Bjs e boas leituras

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  14. Bem, não vou continuar com a nossa já longa discussão acerca destes livros. Nós fartamo-nos de discutir a temática e a editora está-se nas tintas mas... Tenho que concordar, há autores e livros que aparecem e voltam a aparecer na BANG e a Carey nunca lá foi vista nem achada. Sendo que a revista é uma publicação da própria editora é estranho que não a tenham usado para publicitar a obra. Sempre fiquei com a ideia de que a editora não apostou muito nesta autora e na divulgação da sua obra. Fazem montes de publicidade ao Martin e à Robb (que a merecem mas não precisavam de tanta porque já conquistaram o mercado); mais uma data de publicidade a estes anjos e erotismos novos que começaram a editar (que na minha opinião não merecem tanto como fazem e a Carey... O pior é que os ingredientes para uma boa campanha estão todos lá. Carey é um misto de Juliet e Martin com muito, muito erotismo à mistura. Querem melhor?

    Bjs

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    1. Olá Alice,

      Nem mais tem tudo de bom e ainda assim a malta não pega, mas lá está a Editora tem a sua cota parte de culpa, pois nada fez para divulgar os seus livros, é pena :(

      Espero que estejas a gostar da saga seguinte :D

      Bjs e boas leituras :)

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  15. Olá, amigo Corvo, até que enfim consegui deixar um comentário como eu mesma LOL, o wordpress só me deixava comentar com o perfil do meu blog, quando eu conseguia comentar, porém não deixo de visitar o teu blog. Que maravilha de artigo!!! Essa questão da editora deixar passar erros, por mais que não estraguem a leitura toda, são bem desagradáveis. O pior é que acontece até nos livros em inglês e faltar um "r" em um livro em inglês, dependendo da palavra, pode ser fatal, muda todo o sentido da frase, mas sim, faz sorrir às vezes.

    Pois é, com esta resenha/opinião, mais uma escritora entra para a minha lista. Abraços

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  16. Ois Cassy,

    Não percebo muito de informática mesmo, mas tenho pena que tenhas tantas dificuldades em comentar no meu blog, mas pronto fico contente que acompanhes o que comento :D

    lol este caso até foi um erro engraçado mesmo eheheh e fazes muito bem em investir nesta escritora, tenho a certeza que mais cedo ou mais tarde teras mais livros lidos dela do que eu, pois com um final tão bom, vais querer mais livros dela :)

    Bjs

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  17. É assim que encerra uma das melhores sagas que tive o prazer de ler!
    Após terminar "A Justiça de Kushiel", fica-se com aquela "ressaca literária", onde ficamos a digerir o final e não nos apetece ler nada, pois nada chegará ao mesmo nível...
    Se penso em algumas passagens dos 6 livros, vem-me à memória a fuga de Phèdre e Joscelin de Skaldia, o ataque "terminus" de Joscelin, o regate para tirar Phèdre da prisão ou os famosos Rapazes de Phèdre, as intrigas de Melisande Shahrizai…
    São episódios que ficaram retido na memória e sempre que alguém me pergunta “Jacqueline Carey, o que achas?”, eu só posso responder: LÊ!
    Tantos momentos inesquecíveis que me deixam com saudades de todo o universo de Kushiel. Não há explicação, o enredo, as personagens, a escrita pelicular… Todo o conjunto criou um mundo!
    "A Justiça de Kushiel" fechou com chave de Ouro, Ouro não, CHAVE DE DIAMANTE a série.
    Não vou "spoilar" ninguém, pois cada página merece a totalmente atenção do leitor, mas conselho vivamente que mergulhem neste universo onde quem gosta, ama - ama à sua vontade ;)
    (Fiacha, não resisti ao trocadilho lol )
    É com muita pena minha, os leitores portugueses apenas poderão a seguir esta autora lendo em inglês ou rezando para que outra editora pegue na história de Imriel, visto que a Editora abandonou a autora, por esta não atingir os níveis proposto. (Talvez se tivesse recebido nível de propaganda de outros autores, não teria ficado na sombra…)
    Assim sendo, Jacqueline Carey, até à próxima!

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  18. Olá Nidia,

    Como te compreendo, não me canso de divulgar esta escritora que me proporcionou momentos de leituras inesquecíveis sem duvida.

    Nunca se sabe se não poderá vir a ser aposta novamente da editora, quem sabe seja publicado no brasil e tenha visibilidade e destaque que merece.

    Mas é mesmo com muita pena que vejo que esta grande escritora não conseguiu vendas que permitissem continuar a ser publicado, arrisco mesmo a dizer melhor que Anne Bishop :)

    Bjs e volta sempre :D

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    1. Resta-nos esperar que do outro lado do Oceano, os leitores sejam ouvidos!
      :)

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  19. lol,

    Por aqui tambem foram, pena termos sido poucos :D

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  20. Olá Ficha;

    Jacqueline Carey é uma jóia por descobrir.
    A trilogia de Kushiel parece ser só o inicio de um legado que tem passado demasiado ao lado do público em geral, considerando a qualidade que tem. Acredito que esta venha a ser descoberta por algum produtor entusiasta que faça da sua obra uma série de televisão que, tal como aconteceu com "A Guerra dos Tronos", lhe traga o devido valor e respeito. Caso se concretize, será nessa altura, senão antes, que veremos editoras degladiarem-se pelos direitos de publicação dos livros a que agora viram as costas.

    Infelizmente, esta autora é só um exemplo entre meia dúzia de autores que deixam de publicar por questões económicas. Apesar de ser uma fervorosa leitora, preferencialmente em português, vejo os livros em inglês como uma alternativa que considero seriamente, face ao que percebo perder se não os ler...

    Há muito para ler e descobrir. Enquanto espero por um milagre, vou lendo e conhecendo outros escritores. Mas não esqueço, porque não é possível. A saga de Imriel fará, inevitavelmente, parte das minhas leituras futuras.

    Boas leituras!

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