Sinopse
Um pai à procura da filha. Um assassino em busca de vingança.
Há muitos anos, FitzCavalaria jurou a si mesmo afastar-se das intrigas da corte e despir a pele de assassino. Tornou-se Tomé Texugo, um respeitável senhor rural, marido e pai. Mas esta pacata existência foi abalada pelo rapto da sua filha, Abelha, cuja existência praticamente todos desconheciam.
Acreditando que a filha está morta, Fitz parte com o seu velho amigo Bobo em busca de vingança. A sua jornada leva-os a percorrer meio mundo, até chegarem a um lugar maldito que traz de volta memórias há muito esquecidas.
Entre a dor da perda e a esperança num futuro incerto, Fitz e o Bobo terão de enfrentar revelações inesperadas que serão decisivas no futuro de ambos.
Acreditando que a filha está morta, Fitz parte com o seu velho amigo Bobo em busca de vingança. A sua jornada leva-os a percorrer meio mundo, até chegarem a um lugar maldito que traz de volta memórias há muito esquecidas.
Entre a dor da perda e a esperança num futuro incerto, Fitz e o Bobo terão de enfrentar revelações inesperadas que serão decisivas no futuro de ambos.
Opinião:
A Coleção Bang! ao longo deste tempo todo tem-me dado a conhecer do melhor que já li em vários géneros literários e dentro da fantasia escritores como George Martin, Dan Simmons, Frank Herbert, Scott Lynch, Raymond Feyst, Steven Erikson estão entre os meus favoritos. Num patamar ligeiramente abaixo não posso deixar de referir escritores como Anne Bishop, Brandon Sanderson e Jacqueline Carey.
Mas sem duvida que Robin Hobb continua a cativar-me, a emocionar-me a surpreender-me como nenhum dos outros e este livro é mais uma prova que a escritora é acima de tudo uma grande contadora de histórias, apresentando nos seus livros tudo o que gosto; as personagens bem desenvolvidas, o enredo rico e a escrita muito fluída e cativante.
Este livro, a primeira parte do ultimo livro da trilogia na sua versão original, deixa-me já com um amargo de boca por sentir que está tudo a terminar e que depois tudo acaba, ficando com a sensação de que fica ainda tanto por explorar. Se nas trilogias anteriores ficamos com a ideia que é possivel criar um universo maravilhoso com um núcleo de personagens e locais pequeno, ao ler mais esta demanda, sinto que a escritora tem criatividade para explorar muito mais este universo, locais como Os Ermos Chovosos, Clerres e os seus Servos, Kelsingra e os seus povos antigos, o povo da Montanha, a Ilha de onde os ovos dos dragões eclodem e que tem uma história bem rica e com muito potencial, personagens como Abelha Visionário, O Bobo que é das personagens mais interessantes que tive o prazer de conhecer e que ao fim destes livros todos continua a surpreender, entre outros casos.
Mesmo estando nós a caminhar para o final e ainda estarmos longe do local onde tudo se irá decidir, o livro não deixa de ser rico em revelações sobre este universo, sobre determinadas personagens, sobre dragões, sobre as personagens principais - Fitz, Bobo e Abelha Visionário - sobre Cidades, sobre Ilhas sobre os sistemas de magia como o Talento e a Manha, apresentação de novas personagens e que nos deixam com imensa curiosidade de saber mais sobre a Trilogia Mercadores dos Navios, ficando sempre com a sensação que o melhor está para chegar.
Uma das pequenas falhas que aponto à escritora é deixar tudo muito para as ultimas páginas, ficamos sempre com a sensação que a escritora empata ali um pouco, mas isto não quer dizer que não exista muitos acontecimentos e interesse longe disso.
Não fosse Steven Erikson e diria já de caras que estamos na presença do melhor que li em 2018, mas ambos são universos fantásticos e que serão seguramente o melhor que li este ano.
A Coleção Bang! ao longo deste tempo todo tem-me dado a conhecer do melhor que já li em vários géneros literários e dentro da fantasia escritores como George Martin, Dan Simmons, Frank Herbert, Scott Lynch, Raymond Feyst, Steven Erikson estão entre os meus favoritos. Num patamar ligeiramente abaixo não posso deixar de referir escritores como Anne Bishop, Brandon Sanderson e Jacqueline Carey.
Mas sem duvida que Robin Hobb continua a cativar-me, a emocionar-me a surpreender-me como nenhum dos outros e este livro é mais uma prova que a escritora é acima de tudo uma grande contadora de histórias, apresentando nos seus livros tudo o que gosto; as personagens bem desenvolvidas, o enredo rico e a escrita muito fluída e cativante.
Este livro, a primeira parte do ultimo livro da trilogia na sua versão original, deixa-me já com um amargo de boca por sentir que está tudo a terminar e que depois tudo acaba, ficando com a sensação de que fica ainda tanto por explorar. Se nas trilogias anteriores ficamos com a ideia que é possivel criar um universo maravilhoso com um núcleo de personagens e locais pequeno, ao ler mais esta demanda, sinto que a escritora tem criatividade para explorar muito mais este universo, locais como Os Ermos Chovosos, Clerres e os seus Servos, Kelsingra e os seus povos antigos, o povo da Montanha, a Ilha de onde os ovos dos dragões eclodem e que tem uma história bem rica e com muito potencial, personagens como Abelha Visionário, O Bobo que é das personagens mais interessantes que tive o prazer de conhecer e que ao fim destes livros todos continua a surpreender, entre outros casos.
Mesmo estando nós a caminhar para o final e ainda estarmos longe do local onde tudo se irá decidir, o livro não deixa de ser rico em revelações sobre este universo, sobre determinadas personagens, sobre dragões, sobre as personagens principais - Fitz, Bobo e Abelha Visionário - sobre Cidades, sobre Ilhas sobre os sistemas de magia como o Talento e a Manha, apresentação de novas personagens e que nos deixam com imensa curiosidade de saber mais sobre a Trilogia Mercadores dos Navios, ficando sempre com a sensação que o melhor está para chegar.
Uma das pequenas falhas que aponto à escritora é deixar tudo muito para as ultimas páginas, ficamos sempre com a sensação que a escritora empata ali um pouco, mas isto não quer dizer que não exista muitos acontecimentos e interesse longe disso.
Não fosse Steven Erikson e diria já de caras que estamos na presença do melhor que li em 2018, mas ambos são universos fantásticos e que serão seguramente o melhor que li este ano.